As exportações de carne suína “in natura” fecharam a quarta semana de janeiro com a 34,1 mil toneladas embarcadas, o que representa uma movimentação de US$ 68,5 milhões. Com 18 dias úteis a média diária subiu 1,7 mil toneladas na terceira semana para 1,9 mil toneladas na quarta semana. Comparado com a média diária de dezembro houve queda de quase 21% e, comparado a janeiro de 2018 a queda foi de 13,7%.
Já o valor pago por tonelada foi 1,3% maior em comparação a dezembro, foram pagos US$ 2009,30 por tonelada ante US$ 1983,9 no mês anterior. Já em relação ao mesmo período de 2018 houve uma desvalorização de 6,6%, visto que o preço pago naquele período era US$ 2151,00.
Apesar dos números pouco positivos, a perspectiva para o decorrer deste ano é boa, avalia Maristela Martins, analista de mercado de suínos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. “Depois de atravessar um 2018 desafiador, a aposta é de um cenário mais otimista, à espera de uma recuperação em 2019”, aponta.
A perspectiva positiva, segundo ela, está pautada nos possíveis incrementos das exportações da carne suína principalmente a países asiáticos – onde a redução do rebanho em decorrência da Peste Suína Africana foi mais intensa – e, na redução dos custos de produção. “Especialmente devido a previsão de aumento na produção nacional de grãos”, complementa.
Resultados gerais da balança comercial
Na quarta semana de janeiro de 2019, a balança comercial registrou superávit de US$ 618 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,620 bilhões e importações de US$ 3,002 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 16,274 bilhões e as importações, US$ 14,135 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,139 bilhões.