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Conteúdo Técnico

Charcutaria artesanal: um estilo de vida

Hoje, os embutidos não são criados apenas para garantir a conservação da carne, mas sim proporcionar ao consumidor uma experiência única de sabor e aroma, com técnicas de criação e preparo que remontam ao século XV

Charcutaria artesanal: um estilo de vida

A charcutaria é um termo originário da França, onde ocorre a união das palavras “chair”, que significa carne, e “cuit” que corresponde a cozida. A charcutaria era uma técnica predominante no século XV, onde diversas lojas faziam a venda de produtos derivados de porcos e miúdos de diversos tipos de carnes.

Frequentemente, o termo charcutaria é ligado somente à produção de linguiças ou aos tratos da carne suína. Porém, o correto é tratar a charcutaria como uma técnica de preparo com a finalidade de preservação da carne, seja ela de porco, boi, aves ou peixes.

Existem muitos produtos feitos por meio dessa técnica, como presunto, linguiça, salame, mortadela, carne de sol e outros. Então, a charcutaria artesanal se trata de métodos de conservação da carne, por meio de algumas técnicas, sendo realizadas de forma caseira, sem passar por processos industriais.

Sendo uma das mais antigas formas de produção e conservação de alimentos no mundo, a charcutaria foi essencial para garantir a existência da humanidade em períodos de escassez alimentícia, já que os produtos poderiam ser armazenados sem estragar.

Além disso, a charcutaria foi um recurso muito importante durante os longos períodos de migração, principalmente nos processos migratórios de povos europeus em busca de novas terras para conquistar.

Como não era possível conseguir alimentos frescos todos os dias e nem existia a tecnologia de refrigeração, possibilitando assim a conservação dos alimentos, a charcutaria foi essencial para garantir alimentos conservados durante longos períodos e bons para o consumo.

Na charcutaria artesanal existem muitas técnicas e processos, que podem ser feitos isolados ou sequencialmente para a criação de produtos embutidos e/ou defumados.

Leia a matéria completa na edição 305 da revista Suinocultura Industrial