Em 2020, deu-se um novo recorde no mercado éolico: foram encomendados 96,7 gigawatts de novas construções, levando a um crescimento de 59%.
Os dados foram disponibilizados pela organização BloombergNEF no seu novo relatório, que indica ainda que a maioria das turbinas éolicas foram construídas em terra, onshore (93%), e que as turbinas offshore, no mar, tiveram uma queda de 13% face ao ano de 2019.
As duas principais empresas fornecedoras de turbinas éolicas foram a General Electric (GE) e a Goldwind, Um dos países que mais contribuiu para este feito foi a China, com “98% da capacidade encomendada pelos fabricantes” e com “57,8 GW de nova capacidade eólica comissionada”. Os Estados Unidos da América foram também
“A GE e a Goldwind conquistaram os dois primeiros lugares no ranking deste ano, concentrando-se nos maiores mercados”, afirma Isabelle Edwards autora do relatório da BloombergNEF. É exemplo disso a China, que foi um dos países que mais contribuiu para este feito, com “98% da capacidade encomendada pelos fabricantes” à GE e com “57,8 GW de nova capacidade eólica comissionada”.
“Embora todas as regiões tenham financiado mais capacidade eólica do que no ano anterior, o crescimento sem precedentes observado em 2020 deve ser creditado ao mercado eólico chinês. Quase todos os fabricantes de turbinas estão a vender turbinas para a China e, em 2020, era o segundo maior mercado da GE e da Vestas”, explica a especialista.
No ano passado, a energia éolica onshore aumentou em 19,4 GW na América, 12,6 GW na Europa, 57,3 GW na região Ásia-Pacífico e 863 MW em África e no Médio Oriente. O documento registou ainda um aumento de novos parques éolicos em 44 países.