O Ministério da Agricultura da China afirmou nesta quarta-feira que irá pedir a processadores de carne suína que trabalham com o produto in natura para que testem para a presença do vírus da peste suína africana a partir de 1º de maio.
Os procedimentos mais rígidos vêm após o vírus ter continuado a se espalhar pelo maior rebanho de suínos do mundo, sendo frequentemente encontrado em produtos alimentícios.
O vírus é inofensivo para humanos, mas pode ser transmitido a outros porcos através do consumo de sobras de alimentos que não foram adequadamente processados. A doença geralmente é fatal para porcos.
Os processadores deverão ser inspecionados e mostrar certificados que atestem que os produtos suínos comprados, incluindo carne importada, não contêm o vírus, disse o comunicado publicado no website do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais.
Departamentos de supervisão dos mercados provinciais organizarão amostras de produtos suínos para checar pelo vírus, acrescentou a nota.
A China reportou 116 surtos da peste suína africana desde que a doença foi detectada no último mês de agosto, apesar de muitos acreditarem que os números reais são muito piores que os oficialmente divulgados.