A China vai monitorar de perto as medidas de prevenção à peste suína africana em um momento em que pressiona agricultores a retomarem a produção de porcos para que a meta anual do país seja atingida, disse nesta quarta-feira (1º) o Ministério da Agricultura local.
Apesar dos avanços chineses na contenção da doença, ainda levará tempo para que a produção de carne suína seja toda restaurada, afirmou o ministério a governos locais em uma videoconferência, acrescentando que o transporte frequente de leitões e matrizes elevou o risco de que a patologia ressurja.
A peste suína africana foi um dos principais motivos que fizeram os chineses aumentarem – e muito – as compras de carne do Brasil em 2019 e início de 2020.
O ministério também pediu que governos locais conduzam investigações rígidas quanto ao transporte de animais e reprimam irregularidades, como a venda de porcos que tenham morrido em decorrência da peste.
“(Cada região) deve acelerar seus projetos que estão em construção… e reabastecer estoques em criações de pequeno a médio porte”, acrescentou a pasta.
A China registrou diversos novos casos da doença no mês passado, sendo a maior parte deles por causa do transporte de animais entre províncias.
O Ministério da Agricultura chinês iniciou uma investigação de 60 dias sobre transporte ilegal de suínos, com início em 1º de abril, disse a pasta em outro comunicado.