Dobrar a capacidade de produção de carne suína, de forma sustentável, era o principal desafio para que a Ciacarne alavancasse seu projeto de expansão. A adoção de tecnologias da Marel foi fundamental para que a processadora, referência em produtos premium, conseguisse instalar, em sua nova unidade, em Minas Gerais, uma linha de abate integrada completa, com capacidade para 250 a 300 animais por hora.
A linha, que inclui soluções como como o Sistema de Atordoamento por CO2 e a serra de corte de carcaças M-Line, contribuiu para impulsionar o negócio. “Esse investimento colaborou com nossa empresa de várias formas, na linha de abate, no nosso posicionamento e na melhoria do nosso produto final. Hoje, temos outra realidade de produção: podemos seguir nosso planejamento e tudo o que planejamos acontece”, afirma o diretor geral do abatedouro, José Maria Campos. “Quem quer trabalhar com tecnologia e produtos de qualidade precisa ter a Marel, não há outro caminho”, avalia.
O projeto para investir em um novo abatedouro foi concebido em 2016, quando a Ciacarne constatou que a linha de abate estava atingindo o limite de sua capacidade. O negócio estava se expandindo e, de acordo com Campos, para continuar crescendo, de forma sustentável, seria necessário dobrar a velocidade de abate. E a Marel foi considerada a parceira ideal para essa expansão. “Eles podiam fornecer os equipamentos com a tecnologia que procurávamos; a Marel atendeu 100% das nossas necessidades”, afirma.
Desenvolvimento sustentável
Com a missão de criar uma indústria de processamento de alimentos sustentável e preparada para o futuro, a Marel pôde contribuir para que a Ciacarne cumprisse completamente suas metas. Durante a fase de projeto do novo abatedouro, apresentou o Sistema de Atordoamento com CO² como uma adição à nova linha de processamento. “Temos muito cuidado para atender padrões de bem-estar animal, como espaço nos caminhões, descanso e conforto”, diz Campos, “O Sistema de Atordoamento com CO² complementou nosso negócio e transformou nossa linha de processamento em uma linha premium. Além de atender 100% da exigência de bem-estar animal, eliminou o problema de danos gerados pelo atordoamento elétrico. Anteriormente, tínhamos uma perda média de 100 gramas por animal. Esse dano foi anulado. Então, temos duas vantagens: econômica e de bem-estar animal”, relata.
À medida que o plano para a nova instalação de processamento se desenvolvia, Campos visitou outras unidades que operam com os equipamentos Marel e Sulmaq. “Novas ideias surgiram. Tivemos a oportunidade de construir algo com qualidade incrível e produtividade de mercado altamente competitiva”, declara. O aumento dos padrões de higiene foi um elemento essencial do projeto final. “Queríamos facilidade de limpeza para evitar contaminação. Hoje, os inspetores que nos visitam ficam sempre impressionados com o projeto. As instalações são impecáveis e valorizamos cada detalhe”, destaca.
Com uma linha de abate integrada completa, a nova unidade entrou em operação em 2020.