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Cineasta faz o curta Espírito de Porco

<p>A região do Alto Uruguai, foi placo neste último final de semana, das primeiras gravações do curta metragem Espírito de Porco.</p>

Redação SI (02/05/07) –   O filme é uma proposta de mostrar toda a cadeia produtiva da suinocultura, não apenas em fragmentos explica o cineasta Chico Faganello. “A verba, de R$ 60 mil reais, é um prêmio que recebemos do governo do Estado para produzir este documentário”, conta o cineasta.

A síntese do filme é um porco que morre e volta para se defender das acusações de poluir o meio ambiente, de que sua gordura faz mal pra saúde, seu comportamento, de ser sujo e outros tantos defeitos que lhe são atribuídos. “Toda a história é contada por um suíno, que voltou para limpar a sua barra. Que fala com as pessoas e ouve delas as argumentações”, adianta Fagannello.

Para o Cineasta, a história da suinocultura está mal contada, pois só se sabe uma parte. “Nunca se buscou saber da parte social que envolve a atividade, da cultura que existe em torno disso, da geração de empregos e da economia. Nossa intenção é aproximar o suíno do homem”.

As filmagens começaram em Concórdia na Embrapa Suínos e Aves, passando por visitas a uma propriedade com biodigestor construído pela ACCS, propriedades ambientalmente corretas com a implantação do Termo de Ajustamento de Condutas e outros projetos da suinocultura que desmistifiquem todos os conceitos negativos do suíno.

Aproveitando da 11ª Festa do Suíno Light de Arvoredo, o grupo esteve ainda no sábado, dia 28, acompanhando a preparação dos pratos, do ambiente e a expectativa da comunidade para a festa.

Durante o domingo, dia 29, ainda nas primeiras horas da manhã, os profissionais acompanharam os organizadores colhendo a salada, preparando e espetando a carne, organizando os demais alimentos que foram servidos no almoço. “Estou surpreso, porque a cada momento ocorrem coisas novas, diferentes do nosso planejamento e isso está nos deixando bastante satisfeitos”, declara Faganello.

Neste período foram seis dias de gravação, mas a equipe, composta por quatro pessoas e um roteirista da região que foi contratado para organizar as visitas, voltam em julho durante a Suileite, para concluir o filme.