A segunda edição do programa “Diplomatas no Campo”, promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Instituto Rio Branco, começou na segunda (6) com a realização de uma série de palestras.
Nesta semana, 28 diplomatas farão visitas técnicas a propriedades rurais e ouvirão especialistas da CNA sobre diversos temas como negociações internacionais, a importância da agropecuária para a economia brasileira e o papel do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) na promoção da educação no campo.
De acordo com o secretário-executivo do SENAR, Daniel Carrara, o Brasil precisa de representantes no exterior para defender a agropecuária brasileira. “É fundamental que esses diplomatas conheçam o campo e a realidade dos números do setor”.
Para o embaixador e diretor-geral do Instituto Rio Branco, José Estanislau, o conhecimento do setor e o contato direto com a propriedade rural serão fundamentais para os diplomatas nas negociações internacionais.
“Quando eles estiverem frente a frente a um problema ou a um acordo que envolva a agropecuária, eles se lembrarão dessa experiência e saberão agir com mais propriedade”, disse.
A Superintendente de Relações Internacionais da CNA, Lígia Dutra, apresentou aos futuros diplomatas a posição de destaque do país na produção e exportação de alimentos como café, açúcar e soja.
O primeiro dia de evento também contou com palestras sobre assuntos econômicos, mudanças climáticas, questões fundiárias e sistema agroindustrial, que foram conduzidas pelos representantes da CNA Renato Conchon, Nelson Ananias, Maciel Silva, Rodrigo Justos e Ciro Siqueira.
O programa “Diplomatas no Campo” teve início em setembro do ano passado. Na primeira edição, mais de 30 alunos visitaram as fazendas Wehrmann, em Cristalina (GO), e Miunça, localizada no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD/DF).