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Codornas protegidas

<p>Durante o inverno o custo da criação de aves aumenta. Em Suzano, São Paulo, os gastos para espantar o frio numa das maiores granjas de codorna do país crescem 20%.</p>

Redação AI 13/07/2005 – Durante o inverno o custo da criação de aves aumenta. Em Suzano, São Paulo, os gastos para espantar o frio numa das maiores granjas de codorna do país crescem 20%.

A conta da energia elétrica que mantém as incubadoras funcionando sobe de três mil para R$ 4,5 mil por mês.

“No inverno, quando a gente abre e fecha as portas do incubatório há um desaquecimento das máquinas. Para conseguir calor para atingir a temperatura desejada acaba gastando mais energia e o ovo também esfria com mais facilidade” explicou o criador William Fujikura.

Noventa por cento dos filhotes são comercializados com apenas um dia de vida. O restante fica para repor o plantel da própria granja. Ainda sem resistência os pintinhos têm que ficar aquecidos.

Para deixar a temperatura constante no inverno o consumo de gás aumenta em uma média de 30%. Nesta época do ano as aves consomem mais ração. Para manter o aquecido o aumento chega a 10%. O problema é que no inverno elas também botam menos.

Dependendo das condições do clima e do sistema de isolamento térmico dos viveiros a queda pode ser de até 15%. Nesse início de estação a caixa com 50 dúzias de ovos é vendida a R$ 26,00 no atacado.

O Brasil produz seis milhões de pintinhos de codorna por ano. Só nessa granja nascem 2,4 milhões.