Enquanto os temores de inflação estão em segundo plano, nos Estados Unidos e Europa, e o sistema financeiro chinês se disse mais confiante em relação aos riscos sistêmicos na esteira da Evergrande e com Banco Central injetando liquidez, o mundo engata a marcha da sexta (15) respirando mais aliviado.
Um dos sintomas é o petróleo em linha de alta (0,99%) e os derivativos agrícolas tendendo a fechar todos no positivo, como estão agora, às 9h20 (Brasília).
Há algumas influências de fundamentos específicos para algumas commodities, mas o certo é que, até o momento, antes de as bolsas americanas abrirem, os mercados estão menos ariscos.
O algodão lidera, com ganhos superiores a 3,60%, e o contrato de dezembro em um patamar de 111 centavos de dólar por libra-peso (c/lp).
O açúcar tenta voltar ao suporte de 20 c/lp, no março, marca de resistência, e se sustenta em mais 1,63%, a 19,91 c/lp.
Soja, junto com o óleo, deixam um pouco a pressão das safras americanas e brasileiras. E estão, respectivamente, em mais 0,65%, US$ 12,13 (novembro), e 0,93%, US$ 61 (dezembro).
O milho testa se reerguer também, aliviando a pressão de oferta e estoques maiores nos EUA e mundo (aliás, como a soja): 1,14%, US$ 5,22, para liquidação em dezembro.
Trigo é outro cereal com flexibilidade de manter ganhos em Chicago. Vai a mais 1,09%, assim como os cafés arábica e conilon também estão se aproveitando, mais moderadamente, passando a acima de 0,23% e 0,33%;
Entre as commodities de interesse direto do Brasil, apenas o suco de laranja está na tabela negativa, em menos 0,43%.