Embora a pandemia do novo coronavírus tenha enfatizado a importância da vigilância, monitoramento e contenção das doenças emergentes, percebe-se que, na atual realidade mundial, não há o cumprimento desse alerta, principalmente no que diz respeito às zoonoses.
Vale destacar que os avanços na pesquisa biomédica não têm impedido que doenças emergentes surjam e infectem seres vivos, o que ocorre em todos continentes.
Exemplo recente é a ampla disseminação de influenza aviária de alta patogenicidade em todo mundo, ocorrendo, inclusive, pela primeira vez no continente Sul Americano em países como Peru, Colômbia, Equador e Chile.
Entre as doenças animais emergentes mais estudadas estão as doenças virais suínas, devido à sua alta ocorrência e gravidade, o impacto econômico na saúde dos suínos, na segurança dos alimentos e, em alguns casos, na saúde humana. Os desafios da saúde suína incluem doenças endêmicas ou doenças da produção, doenças transmitidas por alimentos e doenças transfronteiriças.
Cada aspecto da sanidade suína tem suas dificuldades, tanto para evitar as perdas e o impacto econômico ou o prejuízo, ou para preservar a vida e garantir o bem-estar animal, como na redução do uso de antimicrobianos, dentre outros. Entretanto, doenças emergentes são complexas e vários fatores desencadeiam esses fenômenos, mas as falhas na biossegurança, na biocontenção e o desequilíbrio na imunidade do rebanho são fundamentais e devem ser corrigidas.
A evolução da suinocultura é admirável, muito se conseguiu nas últimas décadas com a inovação tecnológica em todos setores da cadeia, como na gestão, genética, nutrição, equipamentos, eficiência energética, na especialização das empresas, dentre outros.
A sanidade também evoluiu, mas as doenças dos animais ainda respondem por 20% das perdas que ocorrem nos sistemas de produção.
Leia a matéria completa na edição 310 da Revista Suinocultura Industrial