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Micotoxinas

Congresso CBNA apresenta soluções para enfrentar o problema das micotoxinas

Essas substâncias representam uma fonte de constante atenção para o setor de aves e suínos e também para saúde humana

Congresso CBNA apresenta soluções para enfrentar o problema das micotoxinas

Com 20 palestras técnicas, incluindo além da programação científica os espaços promocionais, o Congresso sobre Micotoxinas — Aves e Suínos foi realizado entre 8 e 10 de novembro, em Campinas (SP), paralelamente à 30ª Reunião Anual do Colégio Brasileiro de Nutrição Animal (CBNA). O evento reuniu mais de duas centenas de participantes, público formado por representantes de diferentes empresas, entre integradoras e premixeiras, além de acadêmicos e formadores de opinião.

A reunião e o Congresso CBNA já foram conduzidas pela nova diretoria da entidade, eleita em outubro e liderada pelo presidente Godofredo Miltenburg. Além da parte técnica das apresentações, o evento ainda serviu para repercutir o pleito levado pela entidade à Secretaria de Defesa Pecuária-MAPA, referente a posição contrária ao Projeto de Lei (PL) que visa permitir o processamento de cadáveres de animais na produção das farinhas/gorduras para alimentação animal.  

Se aprovado, esse PL pode afetar a sanidade do rebanho e a imagem do mercado brasileiro, segundo o CBNA. Dessa forma, os representantes da entidade se posicionaram de forma “contrária frente ao hipotético procedimento, sobretudo porque há soluções técnicas mais sustentáveis do que a proposta, dentre as quais a compostagem, com o posterior uso como fertilizante, e a produção de biogás/biodiesel.”

Micotoxinas – As micotoxinas causam problemas em todo o mundo, de forma a que praticamente nenhum país possa dizer que está livre da presença desses “assassinos silenciosos” na alimentação de seus rebanhos. Esse panorama mundial dos problemas causados por essas substâncias foi apresentado durante a abertura do Congresso sobre Nutrição de Aves e Suínos – Micotoxinas. 

Metabólitos secundários produzidos por fungos, as micotoxinas possuem propriedades extremamente tóxicas. Elas crescem e se proliferam bem em cereais e grãos, como o milho usado na nutrição animal. Isso torna essas substâncias, que já superam a marca de 500 catalogadas, um foco de constante atenção para o setor de produção intensiva de proteína animal e também para saúde humana.

Mas se o cenário global demonstra que o problema é uma preocupação generalizada para avicultura e suinocultura, em contrapartida a área de pesquisa e análise de micotoxinas têm progredido muito nos últimos anos. Isso ficou patente durante os painéis do congresso que se debruçaram sobre a formação das micotoxinas, análise, impactos na nutrição de aves e suínos e métodos de mitigação dessas substâncias.

Todas essas discussões estão registradas e podem ser consultadas nos Anais do evento, disponíveis em área específica no site da entidade – www.cbna.com.br. Na edição de 2016, o Congresso CBNA recebeu o patrocínio das marcas AB Vista, Adisseo, Alltech, Basf, Biomin, Evonik, Trouw Nutrition, Grasp, UFSM-Lamic/Pegasus Science e a colaboração da Envirologix Brasil, ICC, Phileo-Lesaffre Animal Care, Romer Labs, Shimadzu do Brasil, SLO Agropecuária, Vitafort e YES.