Em oito meses da safra 2021/2022 foram contratados R$ 188,4 bilhões, ou 30% mais que em igual período do ciclo anterior.
Segundo o Ministério da Agricultura, foram 1.274 mil contratos de crédito rural. “Do total, 74% dos contratos foram formalizados com os agricultores familiares beneficiários do Pronaf. Demais produtores e médios produtores rurais participaram com 16% e 10%, respectivamente”, disse a pasta em nota.
Conforme a Secretaria de Política Agrícola (SPA), as fontes de recursos mais utilizadas pelas instituições financeiras continuam sendo a Poupança Rural Controlada (R$ 46,3 bilhões), os Recursos Obrigatórios (R$ 42,6 bilhões), a Poupança Rural Livre (R$ 28,4 bilhões) e a LCA (R$ 25,1 bilhões) que, juntos, totalizaram 76% do valor liberado até fevereiro de 2022. As fontes BNDES Equalizável e Fundos Constitucionais de Financiamento (FCO, FNE e FNO) participam com 13% do total de recursos já desembolsados, informou.
“No que se refere aos desembolsos por região, o Norte tem se destacado pelo crescimento superior à média: até fevereiro de 2022 houve elevação de 31% no número de contratos e de 45% no montante contratado.”
Quanto aos programas de investimento, o Proirriga registrou aumento de 53% no valor contratado comparativamente a igual período da safra passada. Os Programas ABC, Moderfrota, e Inovagro também tiveram um desempenho superior de 31%, 6% e 6%, respectivamente, em relação ao mesmo período da safra passada. Para as demais finalidades (Custeio, Comercialização e Industrialização) 23% foram ao Pronaf, 25% ao Pronamp e 27% aos Demais Produtores.
“As liberações de crédito que foram impactadas pelas suspensões oriundas da insuficiência de dotações orçamentárias, para pagamento das equalizações aos agentes financeiros, apresentam perspectivas positivas para que, brevemente, superada a insuficiência orçamentária, possam transcorrer dentro da normalidade”, disse a SPA.