A Cooperação Brasil Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ (Deutsche Gesellschaft für internationale Zusammenarbeit), em parceria com o DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico), está com inscrições abertas para seleção de projetos acadêmicos, de pesquisas conjuntas entres universidades alemãs e brasileiras, voltados para energia limpa e renovável, que visam a cooperação nas áreas de hidrogênio verde/Ptx, eletrificação direta e armazenamento de energia.
O governo alemão por meio do BMZ (Ministério Federal de Cooperação e Desenvolvimento Econômico) irá financiar bolsas de 109.200 euros (cerca de R$ 586 mil) para até quatro projetos selecionados. Os interessados precisam ser necessariamente acadêmicos de universidades alemãs com parceiros de pesquisa de uma universidade brasileira. As inscrições vão até hoje (28/11) clicando aqui.
Os selecionados serão divulgados até 22 de dezembro. Uma reunião virtual, que será realizada em janeiro de 2023, com os pesquisadores escolhidos dará o pontapé inicial ao intercâmbio acadêmico. O trabalho de combinação e implementação das pesquisas de hidrogênio verde, eletrificação direta e armazenamento de energia seguirá até novembro de 2023, quando um novo evento irá apresentar os projetos para potenciais clientes do setor industrial brasileiro.
Em outubro deste ano, a GIZ, o DAAD e o BMZ realizaram um encontro entre pesquisadores acadêmicos alemães e brasileiros com objetivo de combinar projetos de energia limpa e renovável. O evento, intitulado Matchmaking: Cooperação Alemã-Brasileira em Pesquisa no Setor de Energia — NoPa 2.0, contou com a presença de representantes do setor industrial brasileiro.
O evento reuniu cerca de 30 participantes entre cientistas e acadêmicos, do nível de doutorado e pós-doutorado, do Brasil e da Alemanha, além de empresários brasileiros. Na ocasião houve a expectativa da combinação de sete projetos brasileiros-alemães com potencial para se inscrever na iniciativa. Durante o encontro os participantes trocaram ideias e formataram uma aplicação conjunta.
“Pude perceber uma boa sinergia entre os participantes. Todos estavam abertos a ouvir e entender as ideias apresentadas, e isso só tem a auxiliar as propostas inovadoras que sairão dessa iniciativa, contribuindo para o conhecimento científico produzido no Brasil.”
Johannes Kissel, diretor de Energia Renovável e Eficiência Energética da GIZ.