O Serviço Nacional de Sanidade Animal da Costa Rica confirmou nesta terça-feira a presença de três casos de influenza aviária subtipo H5 em aves silvestres, encontrados na praia de Cocles, localizada na província de Limón (Caribe ).
Com a confirmação da doença em pelicanos-pardos, o Serviço de Sanidade Animal (SENASA) intensificou a vigilância epidemiológica em aves domésticas, bem como o treinamento sobre a doença para o pessoal envolvido no manejo de aves silvestres, a fim de alcançar notificação oportuna de casos suspeitos.
Além disso, implementou medidas sanitárias como quarentena, rastreamento e controle das áreas próximas ao surto detectado.
“Esta doença era exótica até agora na Costa Rica. O surto identificado é limitado a aves silvestres; a doença não foi relatada em aves domésticas. Os casos localizados na região do Caribe estão sob controle e não representam riscos para o comércio avícolas”, explicou o chefe do Departamento de Epidemiologia do Senasa, Alexis Sandi.
As autoridades esclareceram que o evento relatado em aves silvestres no Caribe costarriquenho não afeta a exportação de produtos avícolas, de acordo com o Código Sanitário de Animais Terrestres. Ao mesmo tempo, reiteraram que é seguro o consumo de produtos como carne de frango, peru, ovos, entre outros.
O SENASA indicou em seu relatório que há meses trabalha, por meio de uma aliança público-privada, com todos os atores da cadeia produtiva avícola, para aumentar as medidas de biossegurança.
A entidade pediu ao público em geral que no caso de observar aves mortas ou que apresentem algum sintoma de doença, “não se aproxime, não manuseie, não tente resgatar ou transferir”, o melhor é informar o Conselho Nacional de Animais Serviço de Saúde de imediato.
Dados das autoridades revelam que na América do Norte, na Europa e nos países da costa da América Latina, como resultado das migrações de aves selvagens, foi detectado um aumento de casos de gripe aviária no norte e no sul.