De acordo com os dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a intensificação das compras de novos lotes de animais para abate por parte de grandes agroindústrias integradoras, devido à expectativa de incremento nas exportações da proteína à China, impulsionou os preços do suíno vivo no mercado independente.
Dessa forma, os valores do animal já acumulam três semanas de sucessivas altas, chegando a um dos maiores patamares do ano, atrás apenas dos valores praticados em junho e julho, quando o ritmo acelerado das exportações elevou com força as cotações de todos os produtos suinícolas.
Vale lembrar que a China continua sofrendo com os impactos da Peste Suína Africana (PSA), tendo em vista que a oferta doméstica de carne caiu drasticamente. A situação não tem previsão para se normalizar, o que mantém aquecido o mercado internacional suinícola, uma vez que o país asiático tem comprado grandes volumes de carne suína no exterior.