Redação AI – 06/09/2004 – Felipe Figueiredo, um garoto de 12 anos, de Virginópolis, em Minas Gerais, começou uma criação de codornas, mas tem dúvidas sobre o jeito correto de cuidar das avezinhas.
O repórter Nélson Araújo levou a carta para um criador de São Paulo.
Quem vai responder à carta é uma pessoa que, ainda criança, começou a mexer com codorna, Décio Suzuki, que se formou engenheiro agrônomo e hoje se dedica exclusivamente à granja da família, que tem mais de 50 mil cabeças de codornas na zona leste de São Paulo. “Quando eu era criança, a gente mexia mais com pintinhos e galinhas e hoje mexemos com codornas. Bate uma certa nostalgia em saber que o Felipe, com 12 anos, já está interessado em codornas”, diz Suzuki.
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A primeira pergunta do Felipe é: O viveiro deve ficar na sombra ou no sol? “É melhor ficar na sombra”, responde Suzuki.
Em um dos galpões da família Suzuki há cerca de 15 mil codornas em prateleiras. “O ambiente tem que ser controlado, então eu recomendo que o Felipe deixe as codornas num recinto que não tenha muito barulho, que não faça muito sol, que não tenha muito vento. Tem que ser um local calmo”, afirma o criador de codornas.
Outra pergunta do Felipe é sobre a comida. Ele quer saber se pode dar amendoim seco moído com canjica. “Para mim isso é inédito. Geralmente, a ração que nós damos é à base de soja e milho. Cerca de 40% de soja e 60% de milho, uma ração comercial já própria para codorna”, diz Suzuki. Para cada fase da vida da codorna, existe um tipo de ração diferente.
Felipe também diz que, quando põe a ração, os passarinhos, especialmente tico-tico e papa-arroz, comem tudo. O criador de codornas explica que, para evitar que os passarinhos comam a comida das codornas, é preciso colocar uma tela no viveiro.
Para saber mais sobre criação de codornas, existe um livreto com várias dicas úteis, que custa R$ 10,00. Para encomendá-lo, é preciso escrever para o seguinte endereço: Sebrae – Avenida Rubens de Mendonça, 3.999 – Cuiabá, Mato Grosso. CEP: 78.050 904.
