Esta é a segunda grande crise em apenas três anos. Em 2008, o mundo inteiro sentiu os reflexos dos problemas no mercado imobiliário dos EUA e os gastos do governo americano para salvar grandes bancos.
O Brasil sofreu com a queda nas exportações e a venda de alguns produtos ainda não voltou totalmente ao normal. Agora, a atenção do mundo se volta para Europa e os Estados Unidos. Na última semana, a agência de classificação de risco Standart and Poor’s rebaixou a nota da dívida dos EUA.
Nesta segunda, 8, as Bolsas de Valores reagiram mal e caíram muito, mas diferentemente do que aconteceu em 2008, analistas acreditam que a agricultura não sentirá tanto porque o governo americano começou, mesmo que tarde, a cortar gastos e tentar equilibrar as contas.
Para o economista John Welch, diretor do Macquarie Capital, grupo de investimento presente em 28 países, inclusive no Brasil, os preços das commodities agrícolas devem cair um pouco por causa da redução do crescimento mundial, mas nada que coloque em risco este importante setor da economia. “Em termos de preços de commodities, há uma correção para baixo por causa da expectativa de crescimento menor, ou pelo menos o temor, mas isso é passageiro. As coisas que estão sustentando o crescimento mundial não vão ser muito afetadas com a ação das agências” afirma.