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De operador de drones à cientista de dados: as profissões em alta no agronegócio para 2024

O agronegócio demanda de profissionais adaptáveis a novas tecnologias; desafios incluem a escassez de profissionais fluentes em inglês e a competição por talentos especializados.

De operador de drones à cientista de dados: as profissões em alta no agronegócio para 2024

O agronegócio é um setor promissor e oferece excelentes oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional. Cerca de 27% das ocupações no país estão relacionadas a esse setor, e ele continua a expandir, apesar dos desafios recentes, conforme indicam dados do Canal Rural.

Maria Sartori, diretora associada da Robert Half, destaca que o agronegócio movimenta a cadeia de mercado, demandando profissionais para diversas áreas. Os cargos mais demandados incluem Operador de drones, Cientista de dados, Gerente de fazenda, Representante técnico de vendas (RTV) e Assistente técnico de vendas (ATV).

Essas posições são consideradas tendências para 2024, mantendo-se relevantes após terem sido requisitadas no ano anterior. Maria Sartori ressalta que a ascensão das agtechs acompanha a chegada de novas tecnologias, evidenciando a importância de profissionais com habilidades adaptativas.

No contexto das profissões em alta, as principais habilidades valorizadas pelo mercado são a capacidade de adaptação às ferramentas emergentes. O estudo da Robert Half destaca que a busca por talentos nessas áreas enfrenta desafios, sendo influenciada por investimentos estrangeiros (multinacionais) e uma demanda forte por especialistas em produtos, equipamentos e serviços específicos.

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O domínio de um segundo idioma, especialmente o inglês, continua sendo um desafio complexo na contratação de profissionais, dada a onda de investimentos do exterior. A escassez de profissionais fluentes em outra língua amplia a competição entre as empresas pelo mesmo grupo de talentos.

Para lidar com esses desafios, Maria Sartori destaca a responsabilidade tanto das empresas quanto dos profissionais. No caso do domínio do inglês, ela sugere que os profissionais busquem constantemente qualificação, tanto na formação acadêmica em agronomia ou ciências correlatas quanto no desenvolvimento da proficiência em um segundo idioma.

Manter-se atrativa e competitiva no cenário do agronegócio requer que as empresas invistam em políticas claras de trabalho, transparência nas lideranças e ofereçam pacotes de benefícios e remuneração alinhados com as médias praticadas pelo mercado.