As inúmeras tecnologias em desenvolvimento irão impactar fortemente o agronegócio. Os sistemas produtivos agrícolas ou pecuários já vêm incorporando estas inovações, mas os próximos anos devem avançar exponencialmente, alavancados principalmente pela Inteligência Artificial. As diversas tecnologias digitais acabam coletando informações de campo, gerando observações, mas é necessário algo que interprete todos estes dados e consiga oferecer a melhor decisão a ser adotada, ou até mesmo aplica-la de forma autônoma. “Somente uma interpretação precisa destas informações evitam que tenhamos falhas no processo, as quais invariavelmente ocorrem tendo apenas ações humanas. Isso é o que faz com que a Inteligência Artificial seja mais importante neste momento do que todas as outras tecnologias que queremos utilizar”, indica Aidan Connolly, CEO da Cainthus e presidente da AgriTech Capital.
Com mais de 30 anos de experiência em análises estratégicas e de planejamento, Connolly aponta que a agricultura de precisão será fundamental para se reduzir o gap existente entre o potencial produtivo de uma determinada espécie vegetal ou animal e os reais resultados de campo. Nas cadeias agroalimentares, há muitas variáveis difíceis de controlar, como clima ou pragas, além do custo destas aplicações tecnológicas. “Estes gaps que observamos em ambientes mais controlados em relação a realidade de campo podem ser reduzidos com pesquisa e aplicação tecnológica. Ou seja, uma agricultura mais precisa; o que chamamos em inglês de precision agriculture. Só que para isso precisamos de mais dados e capacidade de processar e interpretar esses dados”, reforça o especialista.
Confira a entrevista completa na edição 1308 da Revista Avicultura Industrial.