O prefeito de Estrela Elmar Schneider recebeu na manhã desta terça-feira (6) a visita do presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Luis Folador. No encontro que também contou com a presença do secretário municipal de Agricultura, Douglas Sulzbach, e da coordenadora do Departamento de Meio Ambiente, Tanara Schmidt, foram tratadas diversas pautas envolvendo o setor que está em franco crescimento, e hoje já representa 35% da agroindústria no município. Investimentos de quase meio milhão na Acsurs visando o desenvolvimento do setor, principalmente através dos avanços tecnológicos, são ressaltados.
Na reunião, o prefeito frisou a importância do setor para a economia de Estrela, Vale do Taquari, Estado e País. “Trata-se um ramo que segue em franco desenvolvimento, inclusive quando aliado à tecnologia e serviços de qualidade, e nisso tem em Estrela uma referência, muito em razão dos ativos e importantes papéis da Acsurs e ABCS, aqui sediadas”, afirmou ele. “Vamos no que for possível sempre dar apoio às demandas, tanto da entidade como dos nossos produtores da área, para que os números cresçam ainda mais, sendo que em Estrela já representam 35% de nosso agronegócio. E os investimentos da Acsurs visando tecnologia e produção ainda maior são um exemplo disto.” O secretário Douglas Sulzbach reafirmou a importância do setor. “Hoje são 90 produtores integrados em Estrela, mais de 90 mil suínos alojados, o que nos deixa entre os 20 maiores produtores do RS. Por tudo que a suinocultura gera, envolve e representa, merece e tem nossa atenção.”
Folador apresentou detalhes dos projetos de melhorias na Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e da ampliação da Central de Produção de Sêmen (CPS) da Acsurs, pioneira no País, que nasceu em 1975, quando o engenheiro agrônomo e então presidente da ABCS, Hélio Miguel de Rose, retornou ao Rio Grande do Sul de uma viagem à Europa com uma ideia: implantar a inseminação artificial de suínos. Hoje a central conta com 280 espaços.
O projeto é a ampliação da área em até mais 80 espaços, em um investimento superior a R$ 400 mil. Com isso, a produção de doses resfriadas de sêmen passará de 33 mil unidades/mês para 40 mil. Hoje 99% da suinocultura industrial, profissionalizada, seja dos produtores integrados ou não, é via inseminação artificial. O antigo sistema é, hoje, muito pontual, atende apenas basicamente aquele produtor de subsistência, de consumo próprio e um ou outro caso isolado”, explicou o presidente. “Nossa proposta é ampliar o espaço para atender a demanda já existente, mas também crescer para dar oportunidades a mais clientes”, destaca Folador, ao citar alternativas de fomento da área, inclusive em parcerias público-privadas. “Essa nova genética que está chegando para o Brasil vai abrir novos parceiros aqui no Rio Grande do Sul e a suinocultura hoje caminha toda ela para a inseminação artificial.”