A cidade de Lima, no Peru, é a sede do XXVI Congresso Latino Americano de Avicultura. O evento ocorre de 9 a 11 de outubro, na Esplanada da Costa Verde, distrito de Magdalena, com organização da Associação Latino Americana de Avicultura (ALA) e da Associação Peruana de Avicultura (APA). A iniciativa tem a parceria da revista Avicultura Industrial, que circulará pelo congresso em uma edição parcialmente bilíngue, amplamente voltada ao mercado avícola da América Latina e terá um stand no evento. A programação do congresso tem temas como o consumidor do futuro, a tecnologia na avicultura e a segurança alimentar, além de uma competição entre startups do setor.
E no Brasil, os avicultores do Paraná estão com as contas no vermelho. É o que aponta o levantamento dos custos de produção da avicultura, realizado pelo Sistema FAEP/SENAR-PR, entre os meses de maio e agosto, nas quatro principais regiões produtoras do Estado: Campos Gerais, Norte, Oeste e Sudoeste. O prejuízo é constatado em quase todos os locais, tanto no tipo pesado quanto no griller, quando considerados na conta os custos variáveis, operacionais e a remuneração sobre o capital. As informações foram coletadas em três etapas, ao longo dos últimos três meses.
A empresa norte-americana Elanco Animal Health firmou um acordo definitivo para adquirir a unidade de Saúde Animal da Bayer. A transação está avaliada em US$ 7,6 bilhões, consistindo em US$ 5,3 bilhões em dinheiro, sujeito a ajustes habituais nos preços de compra, e US$ 2,3 bilhões em ações Elanco. A saída do negócio de Saúde Animal marca a maior transação na série de medidas de portfólio iniciada pela Bayer em novembro de 2018. Já a Elanco aponta que a combinação é altamente complementar e cria a segunda empresa de saúde animal. Também aprimora o portfólio da companhia de marcas líderes globais.
E na análise da bolsa de suínos, o volume de exportações em baixa e a queda no preço pago pela tonelada são alguns dos fatores que explicam a redução do valor do animal vivo nos principais estados produtores. Durante as três primeiras semanas de agosto houve retração nos embarques da carne, chegando a 2,1 toneladas ao dia na média. Em comparação com julho, essa quantidade diária é 19,1% menor e em relação a agosto de 2018 a diferença é 10,7%. O preço pago também recuou 4,1% entre o mês passado e o atual. Os preços do suíno vivo nos últimos dias, por outro lado, agora se estabilizaram após semanas de quedas consecutivas.
A Embrapa divulgou nesta semana, ainda, os custos de produção de suínos e de frangos de corte calculados pelas CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos. O levantamento aponta que os custos voltaram a cair em julho depois de registrarem uma alta considerável no mês anterior. Assim, o ICPFrango fechou o sétimo mês do ano em 215,89 pontos (-1,41% em relação a junho). Já o ICPSuíno chegou aos 221,47 pontos (-0,10% em comparação a junho).