Depois 11 anos, o IBGE divulgou o Censo do agro brasileiro. O levantamento se refere a 2017. E de acordo com os dados, a produção avícola é a principal atividade da pecuária nacional. Ao todo, são mais de 3,2 milhões de estabelecimentos agropecuários com alguma atividade, seja produção de frangos de corte ou galinhas de postura, perus, patos ou avestruzes. A atividade aparece à frente da bovinocultura – corte ou leite –, presente em 2.554.415 estabelecimentos agropecuários.
São 2.862.495 estabelecimentos com produção de galináceos (galos, galinhas, frangos, frangas e pintos). Em 2006, ano do levantamento anterior, eram 2.713.403. O número de estabelecimentos agropecuários voltados a essa produção aumentou 2,9% em 11 anos. Ao todo, o plantel chegou a 1,36 bilhão de cabeças, segundo o Censo 2017. Neste caso, houve um avanço de 19,13%. O Censo 2006 havia calculado 1,14 bilhão de cabeças.
Após quase uma década de estudos e negociações, a avicultura do Brasil passa a contar com um seguro contra eventos sanitários. O seguro é o primeiro do mundo, e o Mato Grosso é o primeiro estado brasileiro a aderir a iniciativa. A assinatura do seguro aconteceu na terça-feira (29/10), em solenidade com a presença da Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, em Brasília (DF).
A visita do presidente Jair Bolsonaro aos países árabes, nesta semana, pode ser a chance para o Brasil tentar se reaproximar de um mercado que tem perdido participação nas exportações nacionais nos últimos anos. Seja por fatores internos ou motivados por polêmicas levantadas pelo próprio Bolsonaro, o frango halal brasileiro perdeu espaço nesses países. Agora, uma nova oportunidade se abre. Para o presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Rubens Hannun, que estava com Bolsonaro, a missão presidencial reforça os laços que sempre foram muito bons entre o Brasil e os países árabes. Nas relações comerciais, falando especificamente da avicultura, Hannun aponta que um novo momento está surgindo. Ele cita o anuncio de uma nova fabrica da BRF naquele país, levando a expertise da produção brasileira ao exterior.
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Desenvolvimento Rural do Senado do México, presidida pelo senador José Narro Céspedes, de Morena, pediu ao Executivo Federal para suspender a importação de carne de frango do Brasil e dos Estados Unidos. Segundo ele, no México há produção suficiente para suprir a demanda do mercado nacional. Além disso, os preços estão controlados e não há riscos sanitários com a Influenza Aviária, como aconteceu em 2012.
Os preços do suíno vivo e dos cortes no mercado interno subiram com força em outubro, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Em algumas regiões consultadas, as altas mensais superam os 10%, e as anuais, 30%. De acordo com os analistas, o impulso vem da maior demanda por novos lotes de animais no mercado independente por parte de frigoríficos, especialmente os de maior porte.
Todos os animais que transitam pelo Estado do Paraná com interesse econômico, necessitando portanto da Guia de Trânsito Animal (GTA), precisam ter o cadastro atualizado até 30 de novembro. A atualização do rebanho é um procedimento obrigatório, previsto no Decreto Estadual n.º 12.029/2014, e que era feito para o rebanho bovino e bubalino no período da vacinação da febre aftosa. Agora a medida vale também para os produtores de suínos e de galinhas.
De acordo com o novo relatório da OIE, entre os dias 11 e 24 de outubro, 294 novos surtos de Peste Suína Africana (PSA) foram notificados. Destes, 279 foram reportados na Europa. Nessa região, um programa de vigilância direcionado continua. Muitas vezes, um único caso no javali é notificado como um único surto e geralmente é notificado como resolvido imediatamente. No total, 227 surtos foram relatados em javalis, dos quais 20 permanecem em andamento. Nesse período, Bulgária, Polônia, Romênia e a Ucrânia registraram surtos em suínos comerciais.