Os portais da AI e SI estrearam nesta semana uma nova ferramenta que possibilita aos leitores optarem por ler notícias da AL em português ou espanhol. A medida atende a uma demanda crescente de produtores e profissionais dos setores que leem os nossos sites desde os EUA até o Uruguai. Ao todo, dos mais de 2 mi de leitores dos portais, em torno de 30% são do idioma espanhol. O texto deste resumo das notícias da semana, por exemplo, está disponível nos dois idiomas.
E começando pela Avicultura, as exportações brasileiras de carne de frango em outubro deste ano e de 2018 tem praticamente o mesmo desempenho. Nas três primeiras semanas deste mês, o país embarcou US$ 329,4 milhões da proteína in natura. O valor representa média diária de US$ 23,5 milhões. Em outubro do ano passado, a média foi de US$ 23,8 milhões. Houve queda de 1,2%. Os números são do Ministério da Economia.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, realiza nesta semana uma agenda de compromissos na China. Esta é a segunda visita da ministra ao país este ano. De acordo com ela, o Brasil quer diversificar as vendas para o país asiático. Uma das possibilidades que a ministra negocia para ampliação da pauta exportadora é a inclusão de itens como material genético avícola e miúdos suínos.
A brasileira BRF iniciou as operações de vendas de kits natalinos das marcas Sadia e Perdigão. O canal de vendas possibilita experiência 100% digital, desde a escolha dos itens até a finalização da compra. A expectativa é entregar mais de 3 milhões de kits em 2019.
A produção de carne de frango no Peru cresceu 3,5% no acumulado deste ano, em comparação com o mesmo período de 2018, segundo o Ministério da Agricultura. Dados oficiais da APA apontam que a produção de frango aumentou em 20 milhões unidades até agora. Entre janeiro e setembro de 2018, a produção foi de 570,7 milhões, enquanto este ano (janeiro-setembro) foi de 590,7 milhões.
Na suinocultura, as exportações brasileiras de carne suína em outubro tiveram bom desempenho e cresceram 56,3% até a terceira semana de outubro. Os embarques somaram US$ 97,3 milhões no período, o que quase supera o número de outubro de 2018 – naquele período, a soma foi de US$ 97,8 milhões. Com isso, a média diária deste mês ficou em US$ 6,9 milhões, contra US$ 4,4 milhões de outubro do ano passado.
E a produção suinícola da Colômbia concretizou o sonho de se tornar um setor de exportação. O primeiro embarque de carne de porco colombiana para a República de Angola foi realizado a partir do porto marítimo de Cartagena. O contêiner foi despachado com 22 toneladas de carne suína.
Falando em biosseguridade. No Brasil, a retirada da vacinação contra febre aftosa no Paraná deixa Santa Catarina em alerta, de acordo com a Secretaria da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural. Há 26 anos sem focos da doença, os catarinenses estão reforçando o controle sanitário durante esse período de transição, já que a partir de novembro o Paraná irá suspender a vacinação contra febre aftosa. Com a medida, a expectativa é que 9,2 milhões de bovinos deixem de ser imunizados no estado vizinho. Essa decisão não muda as normas vigentes em Santa Catarina, ou seja, continua proibida a entrada de bovinos e bubalinos de outros estados, inclusive do Paraná.
As ações executadas pelos serviços veterinários do México, Estados Unidos e Canadá para impedir a entrada da Peste Suína Africana (PSA) no continente americano são alta prioridade, informou o Ministério da Agricultura mexicano. A doença ameaça a produção nacional de suínos, que garante o fornecimento de produtos à base de carne para a população e impulsiona o desenvolvimento das comunidades do país. Os três países estão adotando uma série de medidas em conjunto para proteger suas produções do vírus que tem se espalhado pela Ásia e a Europa.