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DESTAQUES - Melhoras nas exportações e nos custos dos produtores de suínos

Resumo semanal das notícias dos portais Avicultura Industrial e Suinocultura Industrial

DESTAQUES - Melhoras nas exportações e nos custos dos produtores de suínos

A carne de frango deve ser a mais consumida no mundo em 2019. A conclusão é do Conselho Internacional de Avicultura (IPC), que apontou que esse deve ser o resultado da drástica redução da produção de carne suína na China, devido aos surtos de Peste Suína Africana naquele país. Espera-se que as perdas de produção em 2019 cheguem a 14% da oferta de carne suína do mundo, mas que podem continuar aumentando.

Até o fim da semana passada, as exportações de carne de frango pelo Brasil em abril estão 31% maiores que no mesmo mês em 2018. Foram 205,6 mil toneladas embarcadas até então, uma média diária de 14,7 mil toneladas.

E a Coopavel, de Cascavel, e a Primato, de Toledo, estão dando os primeiros passos de um projeto inédito na região Oeste do Paraná e que coloca em prática a essência do sexto princípio do cooperativismo, a intercooperação. A Coopavel entra com a matéria-prima e com as suas estruturas física e profissional para fornecer à Primato inicialmente quatro cortes de frango. Eles então são embalados, distribuídos e comercializados nos sete supermercados mantidos pela cooperativa em Toledo e Vera Cruz do Oeste.

As exportações de soja do Brasil à China diminuirão neste ano devido à peste suína africana no país asiático, mas uma potencial expansão nos envios de carnes compensaria essa queda, segundo a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. O Brasil é o maior exportador mundial de soja, enquanto a China, o maior importador. Desde agosto, diversas províncias chinesas foram atingidas pela PSA. Para a ministra, em vez de vender soja a US$ 500 a tonelada, o país vai vender a proteína a US$ 2 mil a tonelada, seja frango, bovino ou suíno.

Nesta semana chega à casa dos assinantes a nova edição da revista Avicultura Industrial. A versão digital já está no portal. O destaque desse mês é o mercado halal. O Brasil exportou mais de R$ 10 milhões de reais apenas de frango seguindo os preceitos islâmicos em 2018. Diante disso, o setor pede que o governo federal se aproxime dos países árabes e muçulmanos para estreitar o relacionamento e manter esse importante mercado.

A Gessulli Agribusiness estreou nesta semana os novos portais da Avicultura Industrial, Suinocultura Industrial e Biomassa&Bioenergia. As mudanças fazem parte das comemorações pelos 110 anos da editora, que é a mais antiga do País, com publicações ininterruptas desde outubro de 1909. Os novos portais mantém a tradição de inovação e referência da Gessulli, slogan que faz parte de sua logomarca. As publicações foram as primeiras do setor a chegarem à internet, já em 1999.

Apenas o Rio Grande do Sul registrou valorização do suíno vivo nos últimos dias. Ainda assim, a elevação de preço foi de apenas três centavos. Era R$ 4,17 no dia 12 deste mês e passou para R$ 4,20, uma valorização de 0,72%. Em outros sete estados consultados pela Suinocultura Industrial seguem os mesmos preços de duas semanas atrás. A estagnação interrompe uma trajetória de alta que ocorria desde fevereiro deste ano.

O poder de compra de suinocultores paulistas e catarinenses vem aumentando neste mês de abril, segundo o Cepea. Na média parcial do mês, com a venda de um KG do animal vivo, é possível ao produtor do Oeste Catarinense a aquisição de 6,89 KG de milho ou de 3,43 KG de farelo de soja. Esta é a relação de troca mais favorável ao suinocultor da região desde novembro de 2017. O produtor paulista, por sua vez, consegue adquirir neste mês 7,15 KG de milho ou 3,8 KG de farelo de soja com a venda de um KG de suíno vivo, o maior poder de compra desde janeiro/18.

As exportações de carne suína in natura somaram 29,4 mil toneladas embarcadas na terceira semana do mês de abril. As remessas enviadas ao mercado externo movimentaram US$ 61,9 milhões no período. Com 14 dias úteis até a terceira semana, a média diária de embarque foi de 2,1 mil toneladas, média menor do que a apresentada em março que ficou em 2,5 mil toneladas por dia. Em relação ao mesmo período de 2018 a média cresceu 27%.

O Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China confirmou que foram detectados novos focos da peste suína africana (PSA) na província de Hainan. A epidemia foi identificada em seis fazendas na província localizada no sul do país asiático. Anteriormente, dois casos já haviam sido registrados na mesma província.