A ministra Tereza Cristina está em missão oficial ao oriente médio. Na segunda-feira, durante visita a Arábia Saudita Foram autorizadas pela autoridade sanitária saudita, as exportações derivados de ovos e também de castanhas, além da ampliação do acesso a frutas brasileiras. Somados, os produtos representam um mercado potencial superior a US$ 2 bilhões. Também durante a missão a ministra pediu a reabilitação de quatro plantas brasileiras de carne de frango.
Na segunda semana do mês de setembro os embarques de carne de frango in natura somaram 147,4 mil toneladas embarcadas. A média diária de embarques foi de 14,7 mil toneladas, 16,5% maior que a média registrada no mês de agosto.
Já a carne suína, após um agosto com queda nas médias de embarques, setembro tem registrado retomada do ritmo de embarques. Até a segunda semana do mês remessadas ao exterior 24,6 mil toneladas, registrando uma média de 2,5 mil toneladas por dia, 23,1% maior que a média para o mês agosto. Na comparação com setembro de 2018 houve ligeira queda de 2,7%. Os dados são do Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e serviços.
E os casos de Peste suína Africana vem aumentando na Ásia e na Europa. De acordo com o relatório de acompanhamento da Peste Suína Africana, divulgado pela Organização Mundial para Saúde Animal (OIE), no período de 30 de agosto a 12 de setembro 344 novos casos da doença foram reportados. Com esse número sobe para 8.239 casos em andamento. A Coreia do Sul reportou essa semana seu primeiro caso.
De acordo com a nova projeção do USDA a produção de suínos em 2020 aumentará 3,5%, impulsionada pelas exportações recordes de suínos e pelo crescimento da demanda doméstica. Os produtores de suínos provavelmente enfrentarão baixos custos de produção continuados no próximo ano e bons retornos das exportações devido ao impacto da Peste Suína Africana (PSA) na China e à propagação da doença na Europa.
Para o órgão americano, o consumo doméstico de carne suína no Brasil deve crescer ainda mais em 2020 e atingir quase 3,1 milhões de toneladas (MT / CWE), com base no pressuposto de que a economia brasileira aumentará mais de dois por cento no próximo ano. Além disso, os produtores provavelmente poderão manter os custos de alimentação sob controle, tornando os preços de varejo da carne de porco mais competitivos.