O dólar abriu em alta nesta segunda-feira (7), após ter recuado na semana passada para mínima em quase 1 ano.
Às 9h50, a moeda norte-americana subia 0,41%, vendida a R$ 5,0547.
Na sexta-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,98%, cotada a R$ 5,0341 – menor patamar desde 10 de junho de 2020 (R$ 4,9334).
Na parcial do mês, acumula recuo de 3,64%. No ano, o dólar tem queda de 2,95% frente ao real.
Cenário
O recuo global do dólar nos últimos dias tem como pano de fundo o reforço das leituras de que o banco central dos EUA não irá retirar estímulos e elevar a taxa básica de juros de forma precoce. Mantidos esses estímulos, mantém-se a liquidez farta que pode fluir para mercados emergentes como o Brasil.
Na China, os preços do minério de ferro recuaram 4,4% nesta segunda-feira, após dados de importação e exportação terem mostrado crescimento em maio abaixo do esperado.
Por aqui, o maior ingresso de dólares, além de revisões para cima nas expectativas para a taxa de juros e para o crescimento econômico, têm contribuído para o recuo do dólar para um patamar mais próximo de R$ 5.
Os analistas do mercado financeiro elevaram a projeção para a inflação de 2021 de 5,31% para 5,44%, segundo pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira. Já a expectativa de crescimento do PIB deste ano passou de 3,96% para 4,36%. O mercado manteve em 5,75% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021. Já a projeção para a taxa de câmbio no fim do ano permaneceu em R$ 5,30.