O dólar abriu em leve alta nesta segunda-feira (30).
Às 9h08, a moeda norte-americana subia 0,40%, vendida a R$ 5,2145.
Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 1,20%, a R$ 5,1935 Na semana, acumulou queda de 3,47%. Na parcial do mês, recua 0,31%. No ano, o avanço é de 0,12% ante o real.
Cenário
Na cena externa, o foco permanece na postura do banco central dos EUA quanto ao fim dos estímulos nos Estados Unidos. Na sexta-feira, o líder do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, afirmou que a economia dos Estados Unidos continua a progredir em direção às condições estabelecidas pelo Fed para reduzir seus programas emergenciais da era da pandemia, mas não apontou sinais de início de redução de compras de títulos.
Na zona do euro, a confiança caiu mais do que o esperado em agosto depois de chegar a uma máxima recorde em julho, de acordo com o índice de sentimento econômico da Comissão Europeia, divulgado nesta segunda-feira. Já a expectativa de inflação na indústria atingiu máxima recorde.
Por aqui, permanecem as preocupações com a escalada da tensão política, com a crise hídrica e com a inflação, e os impactos nas projeções de retomada da atividade econômica e de geração de emprego e renda.
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou a alta para 0,66% em agosto, mas ainda acumula avanço de 31,12% em 12 meses, mostrou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas.
Já a confiança do comércio recuou em agosto após quatro meses de altas consecutivas, e ‘acendeu o alerta’ sobre o ritmo de recuperação do setor.
Os analistas do mercado financeiro elevaram a projeção de alta da inflação no ano de 7,11% para 7,27%, segundo boletim Focus divulgado nesta segunda pelo Banco Central. Para o PIB (Produto Interno Bruto), a projeção de alta para o ano foi reduzida de 5,27% para 5,22%. Para 2022, foi mantida a expectativa de crescimento de 2%.
Já para o dólar, a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 subiu de R$ 5,10 para R$ 5,15. Para o fim de 2022, ficou estável em R$ 5,20 por dólar.
Nesta quarta-feira, o IBGE divulga o resultado oficial do PIB (Produto Interno Bruto) do 2º trimestre.