O dólar opera em leve queda nesta terça-feira (22), negociado próximo da casa de R$ 5.
Às 9h16, a moeda norte-americana recuava 0,06%, cotada a R$ 5,0194. Na mínima até o momento, chegou a R$ 5,0069.
Na segunda-feira, o dólar fechou em queda de 0,92%, a R$ 5,0222 – menor cotação desde 10 de junho do ano passado R$ 4,9334). Com o resultado, passou a acumular queda de 3,87% no mês e de 3,18% no ano.
Cenário
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou nesta terça-feira, por meio da ata de sua última reunião, que os últimos dados disponíveis sobre o nível da atividade econômica “continuam surpreendendo positivamente”, apesar da intensidade da segunda onda da pandemia. O destacou ainda que que tarifas de energia devem manter a inflação alta no curto prazo e que chegou a considerar uma alta maior da Selic.
O encontro do Comitê ocorreu na semana passada, quando a taxa básica de juros foi elevada de 3,5% para 4,25% ao ano, o maior patamar em um ano e meio.
O mercado financeiro elevou de 6,25% para 6,50% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021, segundo pesquisa Focus divulgada na véspera pelo Banco Central. Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, a expectativa para este ano subiu de 5,82% para 5,90%. Já projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 recuou de R$ 5,18 para R$ 5,10.
Em Brasília, a CPI da Pandemia ouve nesta terça-feira o deputado Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania. Apontado como integrante do “gabinete paralelo” que orientava o presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento ao coronavírus, ele deve depor na condição de convidado.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira a medida provisória 1031 que viabiliza a privatização da Eletrobras, já com as alterações feitas pelo Congresso Nacional. O texto aguarda agora a sanção presidencial.
Nos EUA, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, participa nesta terça-feira de uma audiência pública no Congresso que deve se concentrar em como o banco central dos EUA está equilibrando os crescentes riscos de inflação com sua promessa de garantir que a economia recupere todos os empregos perdidos após o início da pandemia de coronavírus.