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Economia

Dólar opera em queda em dia de divulgação de PIB

Moeda norte-americana acumulou queda de 0,77% no mês de agosto, cotada a R$ 5,1697

Dólar opera em queda em dia de divulgação de PIB

O dólar opera em queda nesta quarta-feira (1), em dia de divulgação do resultado oficial do PIB (Produto Interno Bruto), com os investidores de olho também na cena política e nos impactos da crise hídrica no aumento do custo da energia elétrica e na inflação.

Às 9h11, a moeda norte-americana recuava 0,31%, vendida a R$ 5,1539.

Na véspera, o dólar fechou em queda de 0,37%, a R$ 5,1697. Em agosto, acumulou leve queda de 0,77%%. No ano, tem recuo de 0,34% ante o real.

Cenário

Mais cedo, o IBGE divulgou o resultado oficial do PIB (Produto Interno Bruto) do 2º trimestre, em meio a um cenário de piora da expectativas diante da inflação persistente, da tensão política, de crise hídrica e de preocupação com a sustentabilidade das contas públicas. Depois de três trimestres de recuperação, os dados mostraram que a economia perdeu força, e ‘encolheu’ 0,1% de abril a junho.

A expectativa do mercado financeiro para o crescimento da economia em 2021 foi reduzida de 5,27% para 5,22%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Para 2022, a média das projeções está em 2%. Já para a inflação, a estimativa para o ano é de 7,27%.

Na véspera, o governo anunciou um novo patamar de bandeira tarifária para as contas de luz de todo o país, que deverá encarecer o custo de energia elétrica em quase 7% para os consumidores. Em pronunciamento na TV, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, fez um apelo por um esforço “inadiável” de redução de consumo” de energia.

Na cena externa, a atividade industrial da China registrou em agosto a primeira contração em quase um ano e meio já que as medidas de contenção da Covid-19, gargalos de oferta e preços altos de matérias-primas pesaram sobre a produção.

Já a atividade do setor industrial na zona do euro desacelerou em agosto, atingindo mínima de seis meses, em meio a amplos problemas com a oferta de materiais e receios sobre a forte pressão inflacionária no bloco.