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Em defesa da avicultura no PR

<p>Deputado Federal Alex Canziani usa tribuna durante sessão para comentar artigo escrito pelo diretor agropecuário da Big Frango, Valter Bampi. Leia na íntegra.</p><p></p>

Redação (19/11/2007)- Sr. Presidente, Sras. e Srs.Deputados, ocupo esta tribuna para abrir espaço para uma classe que merece o nosso respeito: a dos produtores de frango. Um artigo assinado pelo médico-veterinário Valter Bampi, Diretor-Agropecuário do Grupo Big Frango, de Rolândia, no norte do Paraná, vai direto ao ponto e critica aqueles que sugerem ou insinuam que a indústria do frango apela para a aplicação de hormônios em suas produções. Fazemos questão de ler um trecho deste artigo:

"Parte da população encara a produção de frangos no Brasil com a mesma desconfiança àqueles homens ultramusculosos: para aumentar de tamanho em tão pouco tempo, só mesmo com a ajuda de hormônios. Em rodinhas, dessas onde se palpita para tudo, da escalação ideal da seleção do Dunga à cassação do Renan Calheiros, se o assunto é o frango produzido por aqui, a opinião vigente é: não há dúvida, o frango cresce rápido por causa do uso de hormônios na sua alimentação. Imagine. Qual seria outra explicação para isso? A explicação real se fundamenta em: manejo, seleção genética, nutrição e controle rigoroso da saúde desses frangos.

Dizendo isso, como Médico Veterinário que trabalha por mais de duas décadas com a avicultura industrial, recebo comentários desconfiados, como se estivesse defendendo o Programa Hormonal Avícola. Existe uma dificuldade de aceitação para a versão verdadeira. Afinal, é mais fácil acreditar que avanços são possíveis se forem adotados métodos inescrupulosos. Basta uma mágica, representada pelo hormônio, e temos em aproximadamente 45 dias um frango com o peso ideal ao abate.

Como desfazer o mito? Informações é que não faltam. Um digitar nas palavras "frango" e "hormônio" em sistemas de buscas na internet é suficiente para encontramos fontes que explicam o absurdo que é a idéia do "frango criado a base de hormônios". Aí descobrimos que nenhum criador em consciência normal optaria por esse atalho, por várias razões, que vão da inviabilidade econômica/legal do seu uso à impossibilidade desse composto agir de forma eficiente no organismo do frango em pouca idade de vida."

O artigo do Sr. Valter Bampi, caros Deputados, pode nos ajudar a esclarecer muitas dúvidas a respeito da produção de frangos, daí porque optamos por usar este imprescindível espaço. Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. Muito obrigado.