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Em nome da estrutiocultura

Fundada há dois anos, a Abre é responsável atualmente pelo desenvolvimento de várias iniciativas que visam o fortalecimento da estrutiocultura no País.

Redação AI 11/05/04 – 12:00 – Organizar e fortalecer a estrutiocultura no Brasil, alinhando pesquisa, conhecimento e tecnologia. Foi com esse propósito que foi criada, há dois anos, em Campo Grande (MS), a Associação Brasileira de Estrutiocultura (Abre). Desde então, a entidade não tem medido esforços nesse sentido. Focada, sobretudo no desenvolvimento técnico da atividade, a Abre é responsável pela realização de várias pesquisas atualmente. Para tanto, a entidade estabeleceu convênios com algumas instituições de pesquisa como a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade para Desenvolvimento do Pantanal, além de parcerias com o Senai, Senar e Sebrae.

No momento, a Abre está centrando esforços no desenvolvimento de seu programa de Motivação e Sensibilização da Cadeia Produtiva da Estrutiocultura. Entre as ações do programa destacam-se a realização de simpósios, congressos, parcerias com instituições de pesquisa, universidades e empresas, participação em diversas associações, feiras e eventos técnicos, cursos de capacitação e aperfeiçoamento no manejo de avestruzes, reuniões de negócios. “Em junho, por exemplo, iremos ao Ceará para participar de um evento no qual falaremos sobre cooperativismo e associativismo na estrutiocultura”, afirma Maria Judite Gomes Uliana Zago, presidente da Abre. “Também faremos um trabalho de fortalecimento dos representantes da Abre na região Nordeste para viabilizar a implementação do programa. A intenção é desenvolver esse trabalho em cada uma das regiões brasileiras, de norte a sul do País”.

Nova parceria

A Abre acaba de estabelecer uma parceria de colaboração técnica com a Fundação Apinco de Ciência e Tecnologia Avícolas (Facta) e irá realizar no próximo ano, dentro da Conferência Apinco, um simpósio específico sobre estrutiocultura. “Estive no ano passado em Campo Grande, num evento da Abre, e fiquei bastante impressionado com a qualidade técnica do evento. A Abre é uma associação que está com uma proposta nova, focada mais na área técnica.”, afirma Ariel Antonio Mendes, presidente da Facta e vice-presidente técnico/científico da União Brasileira de Avicultura. A Facta também irá auxiliar a Abre na realização e desenvolvimento de pesquisas. “A Facta irá nos ajudar no desenvolvimento de todos os tipos de pesquisas desde a área de nutrição, manejo, passando pela comercialização, enfim, em todo tipo de pesquisa sobre nossa atividade no Brasil”, revela Maria Judite.

A Abre também está trabalhando atualmente no desenvolvimento e formatação de cursos técnicos em universidades, que serão oferecidos a seus associados. A entidade prepara ainda, para o mês de outubro, um encontro entre pesquisadores, empresários e técnicos do setor para o desenvolvimento de um programa único abrangendo os aspectos sanitário, de melhoria genética, nutricionais e de ambiência. “Nosso objetivo é criar um padrão de qualidade de reconhecimento internacional”, explica Maria Judite.

Outra ação de destaque citada pela presidente da Abre, é a negociação que a entidade está mantendo com o Banco do Nordeste no sentido de garantir recursos que subsidiem as pesquisas realizadas pela entidade e também de publicações específicas sobre o setor. “Já estamos negociando desde o ano passado com o diretor do Banco do Nordeste, Antonio Nogueira Filho e estamos confiantes de que essa parceria será efetivada”, comenta Maria Judite.