O número de empregados no agronegócio brasileiro atingiu um recorde no primeiro trimestre de 2024, com um aumento de 3% em relação ao mesmo período de 2023, totalizando 28,6 milhões de pessoas, segundo pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O agronegócio representou 26,85% do total de empregos no país.
Segmentos em Destaque
- Agrosserviços: Crescimento de 9,9% (962 mil pessoas)
- Agroindústrias: Aumento de 3,4% (149 mil pessoas)
- Insumos: Aumento de 1,3% (3,9 mil pessoas)
- Agropecuária: Redução de 3,5% (288 mil pessoas), principalmente na sojicultura, cafeicultura, horticultura, fumicultura, bovinocultura, avicultura e suinocultura.
Perfil dos Contratados
- Com Carteira Assinada: Aumento de 6,4% (583,8 mil pessoas)
- Sem Carteira: Aumento de 6,8% (269 mil pessoas)
- Trabalhadores por Conta Própria: Aumento de 5,5% (56,5 mil pessoas)
- Nível de Instrução:
- Superior: Aumento de 11,9% (503,7 mil pessoas)
- Ensino Médio: Aumento de 5,2% (551,4 mil pessoas)
- Ensino Fundamental: Queda de 1,1% (121,7 mil pessoas)
- Sem Instrução: Queda de 6,1% (106,8 mil pessoas)
- Sexo:
- Mulheres: Aumento de 3,5% (361,4 mil pessoas)
- Homens: Aumento de 2,7% (465,1 mil pessoas)
O desempenho das contratações no agronegócio destaca a importância crescente do setor na economia brasileira, apesar das variações entre os diferentes segmentos.