Redação AI 28/10/2004 – O I Seminário Paulista de Estrutiocultura, ocorrido de 08 a 09 de Outubro, em Araçatuba (SP), é uma iniciativa da ABRE ( Associação Brasileira de Estrutiocultura), com o intuito de apresentar as pesquisas científicas que estão sendo demandadas pela entidade, dando ênfase aos trabalhos desenvolvidos em convênio com a UNESP.”Não adianta realizarmos trabalhos e pesquisas, se não repassarmos o conhecimento gerado para a coletividade estrutiocultora, diga-se de passagem, tão carente de informações com embasamento científico”, declara Mary Judite Zago, presidente da ABRE.
O seminário se caracterizou como um encontro de altíssimo nível
técnico, tanto por parte dos palestrantes, quanto do lado da platéia de aproximadamente 100 participantes, cuja boa parte era composta por profissionais liberais e técnicos envolvidos com a estrutiocultura.O foco central do evento acabou sendo a importância do conceito de biosseguridade e os aspectos sanitários que devem ser respeitados dentro da criação de avestruzes, assuntos que foram exaustivamente abordados em praticamente todas as palestras.
Na oportunidade, o sr. Cláudio Costa, relações públicas da ABRE,
anunciou a indicação do médico veterinário Bernardo Carneiro (Diretor da ABRE para a região nordeste), que agora passa a titular a cadeira de estrutiocultura dentro do Plano Nacional de Sanidade Avícola (PNSA). “Especialistas já deram o seu vaticínio, doenças como a Influenza Aviária, mais cedo ou mais tarde chegarão ao Brasil. Cabe a nós, profissionais técnicos e empreendedores sérios do setor, mantermos a observância e vigilância dos pré-requisitos sanitários preconizados pelo PNSA. Desta forma, não amargaremos surpresas desagradáveis”,afirmou Carneiro com propriedade.
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De acordo com Mary Zago, o evento é o primeiro de uma série, que terá periodicidade anual, e ocorrerá intercaladamente dentro dos campus da Unesp; o próximo por exemplo , já está agendado para ser realizado na Unesp de Botucatu.
A AEPE ( Associação dos Empreendedores Paulistas da Estrutiocultura), representada pelo seu presidente, Luis Robson Muniz, ao final do evento realizou pronunciamento, informando que os próximos seminários técnico-científicos, além do apoio institucional, terão a co-promoção da AEPE, o que na visão de Muniz será um ponto importante para a sua perenização: ” Dentro
da AEPE temos todo interesse de aliar definitivamente a estrutiocultura à pesquisa acadêmica, pois a tecnologia gerada pela mesma, irá nos balizar para um caminho seguro dentro da criação racional de avestruzes”.
