De acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) somente no primeiro trimestre deste ano foram 13.941 novas instalações solares no país. O que representa um crescimento de 134,97% em relação ao mesmo período de 2018, quando haviam sido conectados 5.933 sistemas à rede das distribuidoras do país.
Em termos de potência, o volume de sistemas instalados até o final de março deste ano já acumulava 157,3 megawatts (MW), 132,69% a mais que os 67,6 MW de 2018. De acordo com os representantes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o aumento na demanda se deve principalmente a queda dos custos nos últimos dez anos e o inverso aumento no valor da conta de luz.
Além disso, os vários incentivos oferecidos para quem deseja instalar as placas solares, incluindo isenções tributárias sobre a energia produzida e consumida tem ajudado a alavancar o setor, como o sistema de créditos, por exemplo.
Nesse sistema, toda energia gerada durante o dia e que não é consumida é enviada a rede elétrica pública que compensa posteriormente o consumidor com créditos energéticos. O consumidor pode usar esses créditos para abater da energia que consumiu da rede nos momentos em que o sistema não está produzindo e com isso pode reduzir em até 95% a sua conta de luz.