O consumo da carne suína é cercado de mitos, entre eles a inverdade de que o alimento é prejudicial à saúde humana. Porém, o veterinário da Inovavet, Gedson Moraes, comenta que a carne suína disponível no mercado não merece essa habitual fama de gordurosa e nociva à saúde.
“A suinocultura evoluiu muito. Diferentemente do que muitas pessoas imaginam, os animais não são mais criados em chiqueiros comendo restos de alimentos, passando para a escala industrial com produção orientada por nutricionistas, técnicos e veterinários”, explica. “É um alimento nutritivo e saboroso, que pode ocupar um espaço maior na mesa do consumidor brasileiro”.
O veterinário aponta ainda que entre as principais mudanças na produção de suínos está a nutrição, a forma de manejo, as instalações, e também, a parte sanitária com prevenção e controle de doenças.
Com respeito à gordura do alimento, o veterinário lembra que assim como a carne bovina, há cortes mais magros e que a qualidade também depende do modo de preparo.
“Outro ponto positivo é que os suínos tiveram um melhoramento genético, ganharam músculo, perderam gordura e mostram um perfil bem diferente de quando chegaram às terras brasileiras. A alimentação atual dos suínos, com ração à base de soja e milho, é muito favorável para esse resultado final”, frisa.