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Estimativas para a energia armazenada ao final de março seguem estáveis e acima de 80%

Cenários para as afluências em três regiões permanecem superiores a 100% da Média de Longo Termo (MLT)

Estimativas para a energia armazenada ao final de março seguem estáveis e acima de 80%

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), referente à semana operativa entre os dias 18 e 24 de março, traça um panorama de estabilidade na Energia Armazenada (EAR) para o final do mês corrente. Todos os subsistemas seguem com a possibilidade de atingir patamares superiores a 80% no último dia de março. A região Norte tem a previsão mais elevada, com 99,6%. O Sudeste/Centro-Oeste deve atingir 84,9%, um indicador que, se confirmado, será o mais elevado na região em março desde 2007 (87,3%), ou seja, há 16 anos. Para o Nordeste e o Sul, as projeções são de 88,5% e 83,8%, respectivamente.

Com relação à Energia Natural Afluente (ENA), a perspectiva é que o indicador encerre o mês se mantendo em patamares superiores a 100% da Média de Longo Termo (MLT) em três subsistemas. Os percentuais mais elevados são para o Norte, 113% da MLT, e para o Sul, com 111% da MLT. Para o Sudeste/Centro-Oeste, a indicação é 108% da MLT. Já para o Nordeste os resultados apontam para 49% da MLT.

O Custo Marginal de Operação (CMO) segue com valor zerado pela décima terceira semana consecutiva e equalizado em todo o País.

Os cenários prospectivos de carga são de redução no Sistema Interligado Nacional (SIN) e em dois subsistemas. O SIN pode registrar desaceleração de 1,0% (74.319 MWmed), movimento semelhante é estimado para o Sudeste/Centro-Oeste, 4,8% (42.526 MWmed), e para o Sul, 9,9% (11.796 MWmed). Os outros dois submercados têm previsão de elevação da carga. O Nordeste deve registrar crescimento de 16% (13.427 MW med) e o Norte alta de 14,8% (6.570 MW med). Os dados comparam o percentual estimado para o final de março de 2023 ante o mesmo período do ano passado.

Para a próxima semana operativa, as projeções de carga consideraram as sinalizações meteorológicas de que todo Brasil terá ocorrência de temperatura elevada. Além disso, cabe destacar a possibilidade de retorno da carga de um consumidor livre da rede básica no subsistema Nordeste.