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Agronegócio

Exportações do Agronegócio Crescem 2,7% no Primeiro Quadrimestre de 2024

Exportações do Agronegócio Crescem 2,7% no Primeiro Quadrimestre de 2024

As exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 52 bilhões de janeiro a abril deste ano, registrando um crescimento de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse dado foi divulgado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com base em informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Apesar de uma queda de 6% nos preços em dólar, o volume embarcado pelo Brasil aumentou 9% no primeiro quadrimestre. Produtos como algodão (+230%), açúcar (+80%) e café (+50%) foram os que mais se destacaram em termos de quantidade exportada.

O Cepea observa que a redução esperada de 6% na safra de grãos brasileira para 2023/24 não deve prejudicar a disponibilidade de produtos para exportação.

O complexo da soja continua liderando as vendas externas do agronegócio, representando 38% do valor total exportado, o que equivale a aproximadamente US$ 19,8 bilhões entre janeiro e abril de 2024. No entanto, esse valor é 13% inferior ao do mesmo período de 2023.

Principais Destinos

A China permanece como o principal destino dos produtos do agronegócio brasileiro, apesar de uma queda na sua participação de 36% em 2023 para 32% em 2024. O país asiático é o maior comprador de soja em grão, representando 70% das exportações brasileiras desse produto.

Os países da zona do Euro são o segundo maior destino, responsáveis por 13% da receita com as exportações do agronegócio nos primeiros quatro meses de 2024. Esses países importam principalmente produtos florestais, café, frutas e suco de laranja.

Os Estados Unidos ocupam a terceira posição entre os destinos das exportações, com uma participação de 6,8% no valor total das vendas externas do agronegócio em 2024, ligeiramente acima do mesmo período de 2023.

Projeção

O Cepea prevê um desempenho favorável para as exportações brasileiras de commodities agrícolas nos próximos meses, devido à demanda consistente por alimentos, fibra e energia, mesmo diante de perspectivas de crescimento econômico mais modesto nas principais economias mundiais. O aumento da população global e da renda nos países importadores deve continuar sustentando a demanda.