Redação (13/11/06) – O criador José de Souza acordou cedo para dar uma olhada na criação. Ele tem 300 porcos na propriedade.
Estamos aí para tentar diversificar e crescer na suinocultura, diz ele.
Mas hoje o suinocultor não vai trabalhar. Já mandou separar a doação para a Festa do Porco. É uma forma de valorizar a atividade que começa a ganhar espaço numa região onde predomina a pecuária. São 400 criadores em busca da diversificação.
Mulheres na cozinha e homens na churrasqueira. Tudo para preparar uma grande variedade de pratos típicos: tem porco à paraguaia, no tacho, recheado, lingüiça e até na lata, à moda antiga. Algumas ficaram guardadas até 60 dias.
Quando não se tinha energia e a gente morava no sítio e fazia, conforme aprendeu com meus pais, e a carne fica muito gostosa, conta o assador Ademir Serafim.
Mesa farta para servir aproximadamente mil pessoas. Depois do almoço ninguém vai embora. A festa continua com um dos momentos mais esperados: é o leilão, que tem até porco vivo. O dinheiro arrecadado é por uma boa causa: o projeto de recuperação do rio Jaracatiá.
Três mil mudas de árvores nativas foram plantadas nas margens com a ajuda de voluntários.