Atualmente, o produto do assentamento é vendido no mercado abatido e limpo, pronto para o consumo por R$ 2,70 o quilo, quase 20% mais que o preço do frango comum, que custa em média R$ 2,30/quilo.
Todo o dinheiro arrecadado é dividido igualmente entre as famílias após o pagamento dos custos, segundo a gerente técnica da Agência Regional de Comercialização da Região do Pantanal (Arco Pan), Rosângela Barros.
Segundo ela, a produção de frango caipira orgânico garante uma rentabilidade maior do que a ave comum. Além disso, a criação é auto-subistente, pois a ração consumida pelas aves raiz de mandioca e farelo de soja é produzida no próprio assentamento.
O assentamento está em busca do Selo de Inspeção Federal (SIF), que permitirá a venda dos produtos fora do Estado do Mato Grosso do Sul. Por enquanto, segundo Rosângela, as aves estão sendo vendidas para restaurantes e hotéis da região. A partir do segundo semestre, outros quatro assentamentos do Estado começarão os abates de frango caipira. “Com o aumento da produção e os certificados em mãos, poderemos até exportar os produtos.”