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Paraná

Geração própria de energia solar no Paraná atinge 1 gigawatt e R$ 5,5 bilhões em investimentos

Segundo mapeamento da ABSOLAR, estado assumiu a quarta posição do ranking nacional em potência instalada da fonte fotovoltaica em telhados, fachadas e pequenos terrenos

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Segundo recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o estado do Paraná possui 1 gigawatt (GW) de energia solar em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais, prédios públicos e pequenos terrenos.

Desde 2012, a geração própria de energia solar já proporcionou ao Paraná a atração de mais de R$ 5,5 bilhões em investimentos, geração de mais de 30,2 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos.
 
A potência instalada em telhados e pequenos terrenos no Paraná coloca o estado na quarta posição do ranking nacional da ABSOLAR. O território paranaense possui mais de 87,8 mil conexões operacionais, espalhadas por 398 municípios, ou 99,7% dos 399 municípios da região. Atualmente, são mais de 117,6 mil consumidores de energia elétrica, que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica.
 
Para Liciany Ribeiro, coordenadora estadual da ABSOLAR no Paraná, o avanço da energia solar no País é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil e ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco da ocorrência de bandeira vermelha na conta de luz da população.

 
“O estado do Paraná é atualmente um protagonista na energia solar. A tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.
 
Os consumidores brasileiros que pretendem instalar sistemas de energia solar em residências e empresas têm atualmente por volta de 80 dias para viabilizar o sistema fotovoltaico antes das mudanças de regras aprovadas pelo Congresso Nacional.
 
Pela nova Lei nº 14.300/2022, publicada no início deste ano, há um período de transição que garante até 2045 a manutenção das regras atuais aos consumidores que solicitarem o parecer de acesso de sistemas de geração própria de solar até o final de 6 de janeiro de 2023.
 
Segundo Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR, o crescimento acelerado dos projetos fotovoltaicos em residências, pequenos negócios, produtores rurais e prédios públicos está ligado principalmente a fatores como o alto custo da energia elétrica no País, a queda dos preços da energia solar e a oportunidade de enquadramento nas regras atuais.
 
“A energia solar ajuda a população e as empresas a se protegerem dos fortes aumentos nas contas de luz e contribui para a sustentabilidade do País. Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia fotovoltaica, basta um dia de instalação para transformar uma residência ou empresa em uma pequena usina geradora de eletricidade limpa, renovável e acessível”, conclui Sauaia.