Redação (22/06/07) – Esta é a avaliação do diretor de Defesa Agropecuária do Estado de Santa Catarina, Roni Barbosa. – O que representaria um risco seria a continuidade desta prática. Ele afirmou que a apreensão é positiva, pois mostra que o Estado está combatendo a entrada de produto ilegal. Barbosa disse que, além da mercadoria ser incinerada, no momento não existem focos de aftosa no país, que poderiam representar um risco maior.
Na opinião do diretor agropecuário, o episódio não deve interferir no agendamento de missões européias e japonesas, previstas para o segundo semestre. Funcionários da Cidasc também estão envolvidos O chefe de gabinete da Companhia Integrada para o Desenvolvimento Agrícola de SC (Cidasc), Edson Henrique Veran, disse que as barreiras sanitárias são apenas um dos mecanismos de controle.
Este é um trabalho que envolve os mecanismos de segurança, justiça, saúde pública e de toda a sociedade. Veran lamentou a prisão de funcionários da Cidasc, acusados de favorecer a entrada de carne.
Os envolvidos estão afastados até que tudo seja esclarecido. Ontem mesmo a diretoria da Cidasc encaminhou comunicado para que as gerências regionais efetuem o afastamento. O Procurador de Justiça e coordenador do Centro de Apoio da Defesa da Ordem Tributária, Sérgio Rezello, disse que a Cidasc é um órgão sério e que não é pela atitude de alguns que isso vai mudar. Rezello afirmou que o Ministério Público está trabalhando para manter a conquista do certificado internacional.