Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Segurança

Há dinheiro para fiscais, diz ministro

Governo já resolveu os atrasos na liberação de recursos para a atuação dos fiscais federais agropecuários.

O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, afirmou na sexta-feira em Porto Alegre que o governo já resolveu os atrasos na liberação de recursos para a atuação dos fiscais federais agropecuários, que reclamavam das dificuldades em se deslocar na fronteira devido a cortes no orçamento. “As coisas estão encaminhadas”. Ele admitiu que houve “uma certa demanda, ainda de junho, que estava reprimida”, mas reiterou que “isso já foi vencido”. Conforme Mendes Ribeiro, a culpa é da burocracia.

Na capital gaúcha, o ministro participou de uma reunião de coordenação na superintendência local do ministério com os secretários da Agricultura do Rio Grande do Sul (Luiz Fernando Mainardi), Paraná (Norberto Ortigara) e Santa Catarina (João Rodrigues). Rodrigues chegou com pouco mais de uma hora de atraso ao encontro, e a secretária de Mato Grosso do Sul, Tereza Costa, que era esperada, não compareceu.

Mendes Ribeiro reafirmou que, em função do foco de febre aftosa no Paraguai (confirmado no dia 18), o governo manterá na fronteira todo o contingente do Exército que participa da operação “Ágata 2”, que combate contrabando e tráfico de drogas e armas nas fronteiras dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul com Paraguai, Argentina e Uruguai. A operação começou no início do mês e deveria terminar hoje. A vigilância será mantida pelo menos até que se complete o ciclo de 14 dias de desenvolvimento da doença.

Apesar da ameaça paraguaia, que também está sendo combatida pelas Secretarias da Agricultura dos Estados brasileiros que fazem fronteira com o país vizinho – sobretudo para evitar o contrabando de gado, frequente na região Sul -, o governo mantém a meta de erradicar o vírus do país até o fim do ano que quem, após eliminar “riscos” que perduram nas regiões Norte e Nordeste.

No Brasil, apenas o Estado de Santa Catarina é reconhecido, desde 2007, como livre de aftosa sem vacinação, o que lhe garante acessos a mercados mais exigentes.