Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

I Seminário Zoossanitário de Estrutiocultura

Associação paulista realiza evento no próximo dia 11 de dezembro, em Campinas (SP).

Redação AI 26/11/2004 – A AEPE (Associação dos Empreendedores Paulistas da Estrutiocultura), irá promover no dia 11 de Dezembro, no auditório do Hotel Premium Norte, em Campinas (SP), o I Seminário Zoossanitário de Estrutiocultura. A iniciativa da AEPE conta com o apoio da UBA (União Brasileira de Avicultura) e da ABRE ( Associação Brasileira de Estrutiocultura).

O evento busca disseminar a conscientização dos estrutiocultores frente à questão da Biosseguridade das granjas. Além de ser palco de discussão sobre o programa de regionalização sanitária que a UBA está desencadeando dentro do segmento da avicultura industrial.

Atualmente, a estrutiocultura conta com uma cadeira dentro do

Conselho Consultivo do PNSA – Plano Nacional de Sanidade Avícola, e o envolvimento do setor estrutiocultor é muito importante para mostrar seu apoio e conssonância de ações dentro da sanidade da avicultura brasileira, afirma Luis Robson Muniz, presidente da AEPE.

O mundo passa por uma situação muito delicada, devido a epidemia
de Influenza Aviária (subtipo H5N1) ocorrida em frangos e que pode passar para seres humanos, e mais recentemente da África do Sul (subtipo H7N2), deflagrada em avestruzes e que não acomete seres humanos. Desta forma, dentro de uma visão preventiva a AEPE irá propiciar a seus associados, profissionais e técnicos do setor, a possibilidade de assistir palestras esclarecedoras sobre o tema.

Bernardo Carneiro (Diretor Técnico da ABRE – Associação Brasileira de Estrutiocultura), médico veterinário responsável pela estrutiocultura dentro do PNSA, externou seu apoio ao evento e deve ser uma presença importante no mesmo. “Na primeira reunião sobre a regionalização sanitária ocorrida em meados de outubro em Brasília, assumimos junto a UBA, o compromisso de esclarecer e enquadrar as granjas de avestruzes dentro do PNSA. Este seminário será perfeito para ratificarmos proativamente nosso discurso”, ressalta Carneiro.

De acordo com Muniz, a iniciativa e perenização do evento ajudarão a quebrar um dogma do setor: “É muito comum se ouvir sobre a rusticidade do avestruz. Mas não é corriqueiro se falar, que embora seja resistente, o avestruz se acomete de doenças sim, e caso não venha a óbito, pode se tornar um hospedeiro, dentro das cadeias biológicas interativas com outros animais.Em qualquer exploração zootécnica, mais do que nunca, a sanidade é o principal gargalo, e temos que ir a fundo em sua divulgação e esclarecimento, pois até provem contrário, o conhecimento é a melhor “vacina”! “.