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IBGE prevê safra de grãos 2,5% maior no 1º prognóstico de 2015

Em outubro de 2014, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou o primeiro prognóstico de área e produção para a safra de 2015.

IBGE prevê safra de grãos 2,5% maior no 1º prognóstico de 2015

Em outubro de 2014, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou o primeiro prognóstico de área e produção para a safra de 2015. A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2015, foi estimada em 198,3 milhões de toneladas, 2,5% superior ao total obtido na safra colhida em 2014.

Já a décima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosastotalizou 193,5 milhões de toneladas, superior 2,8% à obtida em 2013 (188,2 milhões de toneladas), e maior 16.050 toneladas na comparação com o levantamento de setembro de 2014. A estimativa da área a ser colhida é de 56,2 milhões de hectares, apresentou acréscimo de 6,3% frente à área colhida em 2013 (52,8 milhões de hectares) e de 0,4% em relação ao mês anterior. O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que somados representaram 91,4% da estimativa da produção e responderam por 85,0% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 660 hectares na área de arroz e de 8,3% na área da soja. O milho teve sua área a ser colhida reduzida em 0,7%. No que se refere à produção, houve acréscimos de 3,4% para o arroz, 5,6% para a soja e diminuição de 2,7% para o milho, quando comparado a 2013.

Entre as Grandes Regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 82,1 milhões de toneladas; Região Sul, 72,3 milhões de toneladas; Sudeste, 17,8 milhões de toneladas; Nordeste, 15,8 milhões de toneladas e Norte, 5,5 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, foi constatado incremento de 10,0% na Região Norte, de 32,2% na Região Nordeste e de 4,7% na Região Centro-Oeste. As Regiões Sul e Sudeste apresentaram, respectivamente, diminuição de 1,1% e 9,8% em relação à produção do ano anterior. Nessa avaliação para 2014, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 24,4%, seguido pelo Paraná (18,5%) e Rio Grande do Sul (15,6%), que somados representaram 58,5% do total nacional previsto.

Na estimativa de outubro em relação a setembro destacaram-se as variações nas estimativas de produção do café canephora (4,0%), sorgo (3,2%), algodão herbáceo (1,8%), café arábica (-0,5%), feijão 3ª safra (-2,4%), feijão 1ª safra (-2,6%), feijão 2ª safra (-4,5%), trigo (-5,2%) e cana-de-açúcar (-7,1%).

Vale destacar que em outubro de 2014, o IBGE realizou o primeiro prognóstico de área e produção para a safra de 2015. Os números das regiões e estados onde a pesquisa foi realizada foram somados às projeções obtidas a partir das informações de anos anteriores, para as Unidades da Federação que ainda não dispõem de dados iniciais. As informações de campo representam 61,9% da produção nacional prevista, enquanto as projeções respondem por 38,1% do total agora estimado.

Dentre os seis produtos de maior importância, analisados para a próxima safra de verão, cinco apresentam variações positivas na produção: feijão 1ª safra (11,0%), amendoim (em casca) 1ª safra (10,7%), soja (9,0%), arroz (em casca) 1,4% e o milho 1ª safra (0,3%). Somente o algodão herbáceo apresenta variação negativa na produção (-8,0%).

Com relação à área prevista, apresentam variação positiva o feijão 1ª safra (5,5%), a soja (1,6%), o amendoim 1ª safra (0,4%) e o arroz (0,7%) e, variação negativa, o algodão herbáceo (-7,8%) e o milho (-0,2%).

Neste primeiro prognóstico, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2015, foi estimada em 198,3 milhões de toneladas, 2,5% superior ao total obtido na safra colhida em 2014. Este aumento deve-se às maiores produções previstas para a Região Nordeste (+16,1%), Sudeste (+7,9%) e Sul (+5,3%), em face dos produtores aumentarem em 9,0% a estimativa de produção da soja, reflexo de aumentos de 1,5% na área plantada e de 7,2% no rendimento médio esperado, perfazendo um total de 7,7 milhões de toneladas a mais que a safra de 2014.