As importações de carne suína (incluindo miudezas) em Hong Kong aumentaram apenas 1% em 2020, totalizando 671.000 toneladas. Desse total, as remessas da UE aumentaram quase 20%, para 294.000 toneladas. Por sua vez, os volumes dos EUA sofreram uma redução de mais de 50%. O Brasil, maior fornecedor individual, aumentou os volumes em 7%.
O aumento geral foi impulsionado pelo crescimento no primeiro e último trimestres do ano. No quarto trimestre, os volumes foram 5% maiores do que no mesmo período de 2019. Os embarques da UE em particular foram maiores, devido ao forte comércio com a Alemanha. Hong Kong é um dos poucos destinos de países terceiros que adota uma abordagem regional para o comércio com os países afetados pela peste suína africana.
A Coreia do Sul reduziu o volume de carne suína importada (incluindo miudezas) em 2020 em 21%, para 449 mil toneladas. Os embarques da UE foram afetados, caindo 28%, enquanto o comércio com os EUA caiu 14%. O nível de declínio foi razoavelmente constante ao longo de 2020.
A pandemia de COVID-19 desacelerou a demanda por carne suína importada na Coreia do Sul, devido à redução na demanda dos restaurantes, principais consumidores do produto importado. As últimas estimativas do USDA também mostram um aumento de 3% na produção doméstica de carne suína em 2020.