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Biosseguridade

Informação é a base da prevenção contra PSA no Brasil

Apenas dois cães fazem o monitoramento de produtos de origem animal e vegetal nos aeroportos do país

Apenas dois cães fazem o monitoramento em aeroportos brasileiros para impedir a entrada tanto de entorpecentes – principal atividade do efetivo – quanto de produtos de origem animal e vegetal. Diante desse cenário, apenas a informação constitui o plano brasileiro para a prevenção da Peste Suína Africana (PSA).

O atual diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin, que deve assumir presidência da entidade em abril deste ano, afirma que tem trabalhado junto ao governo federal para adquirir e aumentar o número de cães farejadores para fazer a fiscalização nos aeroportos.

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Atualmente, as equipes K9 estão presentes apenas em Curitiba e Brasília, como apontou a reportagem da edição número 5 de 2019 da revista Suinocultura Industrial, “O Brasil está fazendo o suficiente para se proteger da PSA?”. O país, no entanto, possui 29 aeroportos internacionais.

 

INFORMAÇÃO AO PRODUTOR

Sem medidas mais profundas, como o monitoramento de portos e aeroportos, o foco dos trabalhos é informar o produtor. No fim de 2019, a ABPA lançou o site brasillivredepsa.com.br. “É pra dar informação, que o produtor saiba que ninguém vai visitar sua criação de suínos que não seja o tratador. Que ninguém vai dar ração para os suínos que não seja tratada, sem riscos”, diz Ricardo Santin.

Em outra frente, mas também com foco na informação, a ABPA, por meio do Grupo Especial de Prevenção da Peste Suína Africana (Gepesa), tem agido junto as associações regionais para fazer treinamentos sobre a prevenção da doença. “São vários trabalhos que temos feito junto ao governo, várias medidas a serem tomadas e outras políticas bem consistentes já em ação”, avalia.

De acordo com Santin, o que está sendo feito já contribui para mitigar os riscos. Contudo, não é possível afirmar, ele acrescenta, se essas medidas são suficientes ou não. “Estamos fazendo tudo dentro do possível para evitar essa doença”, conclui.