Não se lidera sem quebrar paradigmas, com o desapego a paradigmas, orientando para construir mentes livres, capazes de ver, perceber, antever, compreender situações que estão ocorrendo da forma holística, respeitando tempo da decisão, com tenacidade para se colocar em prática aquelas situações que sequer ocorreram ainda, mas despontam ao acontecimento. Estando atento a sintomas, informações cifradas que o contexto oferece, estejam em entrelinhas contextualizadas, no mercado ao qual estamos inseridos, nas relações sociais ou pessoais. Liderar é pregar, formar, orientar para duvidar de tudo, considere que neste mundo nada, ou quase nada é definitivo, fatos hoje imutáveis, amanhã, depois, ano próximo, década que vem, não, necessariamente, será.
Liderar é desejar, trabalhar para ser superado em todas as possibilidades imaginadas, não imaginadas, rejubilar-se com isso. Só desta forma um líder se faz líder de fato, de direito, aprendendo enquanto ensina nas trocas existenciais, sociais, profissionais. Transformações evolutivas humanas decorrem das superações individuais, que sempre influenciam aqueles que estão inseridos ao mundo daquele que se transformou, logo influencia outros, agregando similares, esses não necessitam estar desejando o mesmo de quem já se transformou, apenas precisam desejar evoluir, se transformando, em intento, dessa forma humilde, altruísta, fraterna, ai que o salto começa a ocorrer, não parando mais.
Quem inicia processos jamais desejará parar, sede ao desejo de conhecimentos, auto conhecimento, auto transformação fortalece, encaminhando na jornada maravilhosa, visto que percebemos as possibilidades de adquirir conhecimentos, evoluirmos, é infinita. Seguiremos a jornada focados, influenciando tanto quanto for possível ao livre pensar, crítico, responsável, mas nesse sentido, combateremos tudo que for imoral, injusto, irresponsável, anti ético, que vá contra as melhores praticas para edificação do caráter. O combate ao mau é obrigação daqueles que prezam pela responsabilidade, fraternidade, justiça, pelo livre, crítico, responsável. Liderar não é apenas trocar conhecimentos, formar, orientar, é ser tenaz, singular, meritocrata, resiliente, nada fácil, mas prazeroso. É confortador ser líder em comportamento, não no cargo!
Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), 10% de homicídios no mundo, em 2014, aconteceram no Brasil, 59.627 casos registrados, 1 homicídio a cada 9 minutos. Vale lembrar que, nesses números, não inclui latrocínios, homicídios culposos e, obviamente, casos que nem sequer foram registrados, o que se chama de “cifra negra” na criminologia, termo difundido pelo holandês Louk Hulsman. Liderança, também, urge na gestão pública, pois os números, acima, e outros indicadores negativos nos envergonham como brasileiro. Agronegócio, grande ator no Brasil, alavancador da economia, ocupa as primeiras colocações em várias áreas, com seus indicadores sendo, altamente, positivos e pergunto: não é, definitivamente a hora de ocuparmos espaço na gestão do Brasil? Estamos em guerra civil, precisamos de paz, paz que vira com lideranças efetivas, liderar e participar, ativamente, da gestão pública e privada em nossas instituições .