Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Marreco com classe

Um produtor do sul de Minas Gerais aposta na criação de marrecos para ganhar mercado nos restaurantes das grandes cidades.

Redação AI 02/03/2004 – 06h08 – Trezentas matrizes de marrecos foram importadas da Inglaterra e França e são mantidas confinadas. Animais exigentes. As aves precisam de lugar isolado e água corrente.

Os marrecos se alimentam de ração à base de farelo de soja. O criador recolhe três mil ovos por mês que são selecionados e esterilizados. Só depois vão para a encubadora.

“Lá dentro a temperatura é controlada e a umidade também é controlada. A máquina é toda automática, apesar de ter controle manual para a gente conferir tudo direito, e depois passamos para outra máquina que é a nascedoura”, diz Júlio César Rivelli, criador.

Em 28 dias nascem as aves que são mantidas em viveiros separados e aquecidos. Quando crescem, passam para uma área maior.

Depois de 60 dias os marrecos já estão prontos para serem abatidos. É nesta fase que atingem cerca de três quilos. Na fazenda São Vicente, 2.400 aves são abatidas por mês.

No abatedouro, as aves são limpas. As penugens são tiradas com pinça num trabalho artesanal. O marreco é vendido em pedaços para restaurantes de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

O quilo da carne chega a custar R$9,00. A intenção, agora, é dobrar a produção já no ano que vem.

“Acredito que até ao final do ano de 2005 devo estar com tudo implementado: abatedouro novo e a produção nova. Mercado tem”, diz Rivelli.