O avanço de doenças com alto poder de disseminação na suinocultura vem evidenciando a necessidade de intensificar os cuidados com a biossegurança nas unidades de produção. Em tempos de emergência de novos patógenos, fortalecer todas as ações, protocolos e procedimentos voltados à prevenção, controle e erradicação de agentes infecciosos, mais do que estratégico, tornou-se imperioso para os produtores. Confira, a seguir, orientações técnicas acerca de algumas das principais medidas de biossegurança que precisam ser executadas para impedir ou minimizar o risco de introdução de agentes infecciosos nas unidades de produção de suínos.
Promova uma Gestão Rigorosa da Entrada de Pessoas na Unidade
Restrinja visitas à granja. A entrada de pessoas, veículos e objetos é limitada e necessita de autorização, pois funcionam como vetores mecânicos de patógenos para suínos. Somente pessoas cuja presença é essencial na unidade de produção devem ser autorizadas a entrar. Ainda assim, devem seguir um rigoroso protocolo de biossegurança (como cumprir o tempo de vazio sanitário, tomar banho e trocar de roupas e calçados). A adoção de pequenos cuidados pode prevenir a introdução de agentes infecciosos.
Redobre a Atenção com o Ingresso de Equipamentos
A entrada de quaisquer equipamentos deve obedecer rígidas normas de descontaminação. O ingresso de todo e qualquer objeto (suprimentos ou equipamentos) precisa ser feito, obrigatoriamente, através das salas ou câmaras de descontaminação (utilizando fumigação com desinfetante ou luz ultravioleta – UV), seguindo rigorosamente os protocolos específicos da unidade.
Confirma a matéria completa na edição 292 da revista Suinocultura Industrial